Passaporte em dia, passagem comprada, roteiro montado. A viagem internacional está cada vez mais perto e a ansiedade aumenta. Porém, ainda resta a seguinte dúvida: qual o limite de dólares para viajar ao exterior?
Independentemente do país de destino, ter uma resposta a essa pergunta é muito importante. Afinal, esse cuidado evita imprevistos na viagem e na alfândega, contribuindo para que o sonho de conhecer outros países não se torne um pesadelo.
Por isso, explicaremos, neste conteúdo, o mais importante para você saber qual o limite de dólares para viajar ao exterior, as principais formas de adquirir a moeda estrangeira e quando é necessário declará-la à Receita Federal.
Se é isso que está precisando saber, continue a leitura!
Leia também: Viajar para o exterior: planejamento, dicas, regras e para onde ir
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que o dólar é a principal moeda do mundo e que norteia a economia e as relações comerciais. Em outras palavras, as regras cambiais giram em torno do dólar norte-americano e, por isso, quando se fala em dinheiro de outros países, é sempre necessário fazer a conversão entre as duas moedas.
Dito isso, vamos à resposta.
Não existe um limite de dólares para viajar ao exterior. Porém, a atual legislação permite que cada brasileiro entre e saia do Brasil com a quantia de R$ 10 mil — ou o equivalente a outra moeda — sem declarar.
Já acima desse valor, é necessário preencher a e-DBV (Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes).
No entanto, o limite vai aumentar a partir de 2022 com o Novo Marco Legal do Câmbio, que flexibiliza algumas regras sobre o mercado de câmbio no Brasil.
Um dos principais pontos é que a lei já sancionada — pendente de regulamentação do Banco Central — permitirá que brasileiros levem ao exterior até 10 mil dólares, ou o equivalente em outra moeda, não declarados.
Acima desse teto, também será necessário fazer a e-DBV — importante documento para evitar retenções e outras medidas negativas.
Apesar desse novo limite, é preciso continuar respeitando as regras que dizem respeito ao limite de compras permitido para o retorno ao Brasil — confira ao longo deste conteúdo.
O preenchimento da e-DBV é bastante simples e deve ser feito tanto na saída quanto na volta ao Brasil. Para preencher, basta acessar o site da Receita Federal e inserir as seguintes informações:
Ao fim do preenchimento, você deve verificar se todas as informações estão certas e emitir relatório que precisará ser apresentado à alfândega.
Além disso, também é necessário portar um documento de compra da moeda, emitido pela casa de câmbio, para atestar que a aquisição foi realizada de forma legal.
De acordo com a Receita Federal, o não preenchimento da declaração pode acarretar na perda do valor excedente, além de outras penalidades legais e administrativas.
Leia também: Valor do euro em relação ao dólar chega ao menor patamar de 2022
Existem diferentes formas de se comprar dólar no Brasil para já levar o dinheiro em espécie ou para uma compra extra, no caso de quem já esteja no exterior.
Com possibilidades que vão desde saque e aquisição do dinheiro físico até obtê-lo de forma “digital”, a melhor alternativa depende das necessidades do momento e do quão disposto está em pagar taxas e tarifas.
De qualquer forma, a dica para quem vai à maioria dos países que contam com outro tipo de moedas é levar dólar para trocar pela moeda local.
Se, de um lado, passar o cartão de crédito fora do Brasil pode até ser mais cômodo e seguro, de outro, muitas pessoas preferem levar dólar em espécie para pagar menos IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras).
A aquisição da moeda norte-americana em espécie pode ser feita em casas de câmbio ou pela própria agência bancária. Nesse último caso, é preciso verificar quais unidades contam com essa facilidade.
Confira a diferença de impostos entre as duas formas de levar dólar para o exterior:
Dólar no exterior
Tipo | Alíquota (dólar convertido em reais) |
Transação em dólar via cartão pré-pago, débito e crédito | 6,38% |
Compra de dólar em espécie | 1,1%, que será zerado em 2028 |
Nos casos de transação por cartão bancário, é necessário comunicar, a seu banco, a data da viagem e do retorno para que haja a liberação da função de transações fora do país.
Já para quem está no exterior e precisa comprar mais dólar, é possível contar com um cartão pré-pago. Nesse caso, basta pedir para um conhecido do Brasil ir até uma casa de câmbio e solicitar o reabastecimento do saldo no cartão.
Outra possibilidade são as remessas internacionais, o que significa a transferência bancária entre dois países. Essa é uma modalidade interessante para que brasileiros enviem dinheiro à conta de um amigo ou familiar que more fora, por exemplo.
Porém, cada banco tem taxas específicas para remessas internacionais além do IOF, então a dica é comparar o custo entre eles.
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Até aqui, explicamos qual é o limite de dólares para viajar ao exterior e formas de adquirir a moeda. Porém, também é preciso ficar atento às regras sobre limite de entrada de mercadorias na volta ao Brasil — também conhecido como cota de isenção.
Segundo a Receita Federal, a cota por viajante é de até 1 mil dólares de compras no exterior, sendo necessário pagar um imposto de importação de 50% do valor excedente.
Itens que não precisam ser declarados:
Itens que estejam fora dessa listagem estão sujeitos à tributação. Sendo assim, o preenchimento da e-DBV também é obrigatório para declarar o que está entrando no Brasil e gerar o imposto, quando é o caso, além de evitar prejuízos como retenção do bem ou pagamento de multa.
Você já viu que existem diferentes formas de levar dinheiro para fora do país. No entanto, também é comum a dúvida de como ter uma noção do quanto será gasto, em reais, para uma viagem internacional.
Nesse sentido, os principais passos para ter essa previsão de despesa são:
Já no caso de um intercâmbio, saiba que as agências parceiras do edublin podem auxiliar durante todo o processo de mudança para um novo país, orientando, inclusive, sobre questões financeiras e da moeda local.
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