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As dores durante o período menstrual são um dilema para mulheres no mundo todo e não seria diferente na Irlanda.
De acordo com uma pesquisa recente feita pela Forsa, sindicato irlandês para funcionários do serviço público, 70% das trabalhadoras se afastam do trabalho por conta dos sintomas menstruais, como cólicas e dores de cabeça, ou da menopausa.
Apesar disso, 65% das mulheres disseram se sentir incapazes de discutir questões relacionadas à sua saúde reprodutiva com seus superiores.
A pesquisa mostrou ainda que quase 100% das mulheres entrevistadas disseram que seriam beneficiadas caso houvesse uma lei na Irlanda voltada à saúde menstrual das mulheres no ambiente de trabalho, como afastamentos remunerados.
No entanto, apenas 1% das empresas da Irlanda possuem esse tipo de política. Por isso mesmo, durante o período de “home office”, as mulheres se sentiram mais aliviadas durante os períodos de cólica, por terem acesso mais fácil a medicamentos e locais para relaxar nos intervalos.
A Forsa utiliza essa pesquisa para tentar incorporar uma lei trabalhista que auxilie as mulheres no período menstrual. O sindicato enviou uma moção para incentivar os locais de trabalho a introduzir políticas favoráveis ao período e à menopausa para seus funcionários.
Atualmente, países como Coréia do Sul, Japão, Indonésia e Zâmbia oferecem licença menstrual a mulheres. Já o governo espanhol apresentou um projeto de lei que concederia às pessoas três dias de licença menstrual por mês, sendo o primeiro país europeu com uma lei em andamento sobre o tema.
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