Melhores e piores países para viver e trabalhar no exterior

Melhores e piores países para viver e trabalhar no exterior

Rubinho Vitti

5 anos atrás

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A Expat Insider 2019 tem como objetivo mapear cidades e países para estrangeiros, mostrando índices de qualidade de vida, oportunidades de trabalho, segurança, entre outros fatores.

Imagem: InterNations.org

Pesquisa Expat Insider 2019 foi realizada pelo site InterNations com mais de 20 mil estrangeiros vivendo em 187 países. O estudo é feito desde 2014 pelo InterNations, um portal na internet que tem como foco auxiliar a vida das pessoas que moram fora de seus países de origem.

A pesquisa mostrou Taiwan como o primeiro colocado, seguido por Vietnã e Portugal. No final da lista, aparecem Kwait, em 64ª posição, e Itália, na 63ª posição. O Brasil fica no número 61. Já a Irlanda figura na posição 43.

Como a Expat Insider 2019 foi realizada?

Organizada pelo InterNations, a pesquisa foi realizada online entre 7 e 2 de março de 2019, com a participação de 20.259 pessoas. Foram entrevistados representantes de 182 nações que vivem em 187 países. Os pesquisados foram questionados sobre 48 pontos de diferentes fatos sobre as cidades e países onde vivem.

A pesquisa consegue dimensionar a qualidade de vida (felicidade pessoal, transporte, saúde e bem-estar, segurança, etc.), facilidade de acomodação (“sentindo-se em casa”, encontrando amigos, idioma e carisma da população), finanças pessoais, trabalho (carreira, satisfação com o emprego, segurança no trabalho, etc.) e vida familiar (custo de educação, qualidade da educação, etc.).

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Top 10 melhores países para estrangeiros:

  1. Taiwan
  2. Vietnã
  3. Portugal
  4. México
  5. Espanha
  6. Singapura
  7. Barein
  8. Equador
  9. Malásia
  10. República Checa

Por que Taiwan ficou em primeiro lugar?

Taiwan ficou na primeira colocação na lista de melhores países para estrangeiros em 2019. Foto: Pixabay

Taiwan já figurou na primeira posição em 2016 e, desde então, mantém-se entre os cinco primeiros colocados. O país oferece uma ótima qualidade de vida (3º de 64 destinos), tem finanças pessoais favoráveis ​​(6º), vida profissional impressionante (8º) e bons resultados para acomodação (14º).

Quase todos os estrangeiros que vivem em Taiwan avaliam positivamente a qualidade (92%) e a acessibilidade (89%) dos cuidados médicos. Perspectivas de carreira (2º), satisfação no trabalho (8º) e equilíbrio entre vida profissional e pessoal (16º) estão em boas colocações. Entre os resultados ruins, Taiwan fica em 35º lugar quando o assunto é qualidade do meio ambiente.

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Vietnã surpreende Expat Insider 2019

Vietnã surpreendeu ficando em segundo lugar na pesquisa Expat Insider 2019. Foto: Pixabay

O Vietnã ganhou notoriedade na pesquisa, que o colocou em segundo lugar como melhor destino para estrangeiros. Nos itens finanças e trabalho no exterior, o Vietnã está em primeiro lugar acima dos outros 63 países ranqueados.

Quatro em cada cinco estrangeiros (81%) estão satisfeitos com sua situação financeira vivendo no Vietnã, muito acima da porcentagem global (64%). Os que concordam que a renda familiar disponível é suficiente ou até mais que suficiente para cobrir as despesas diárias são 96% dos entrevistados.

De forma negativa está o Índice de Qualidade de Vida, colocando o país em 42º lugar, além de saúde e bem-estar (56º) e vida digital (51º).

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Portugal é melhor destino europeu para estrangeiros

Maior pontuação em qualidade de vida, Portugal é melhor destino europeu para estrangeiros. Foto: Pixabay

Portugal é o melhor destino europeu e ficou na terceira posição global. Entre os estrangeiros que vivem no país, 83% concordam que é fácil se estabelecer em Portugal. A qualidade de vida coloca Portugal como o primeiro lugar no índice. Entre as subcategorias, Portugal fica entre os 10 primeiros em Opções de Lazer (2), Felicidade Pessoal (2), Saúde e Bem-Estar (7) e Segurança e Proteção (8). Da 45ª posição em Finanças Pessoais em 2018, Portugal saltou para o 15º lugar em 2019.

O pior resultado está na questão de emprego. Portugal fica em 35º lugar quando o assunto é trabalho para estrangeiros. A perspectiva de carreira também não é tão boa, com menos de 50% dos estrangeiros satisfeitos.

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Brasil tem resultado desastroso no Expat Insider 2019

O Brasil está na 61ª posição entre as 64 nações ranqueadas. O país foi perdendo pontos ao longo dos anos, já que em 2014 figurava na 42ª posição. O melhor índice está no carisma da população (15º), com 83% dos estrangeiros dizendo-se satisfeitos.

A língua é uma dificuldade para estrangeiros. O país está na 52ª posição na questão do idioma. “Sem saber o idioma você não consegue se conectar muito com as pessoas”, relata um dos estrangeiros entrevistados

O Brasil ocupa o último lugar no mundo na subcategoria Segurança e Proteção: 41% não consideram o país pacífico, 61% não se sentem seguros e 53% estão insatisfeitos com a estabilidade política. É também classificado como o pior destino para o bem-estar da família, com mais da metade dos pais estrangeiros (54%) preocupados com a segurança de seus filhos.

Irlanda decepciona como destino para estrangeiros

Irlanda teve pontuação medíocre ficando na 43ª posição do ranking Expat Insider 2019. Foto: Pixabay

Na 43ª posição geral, a Irlanda tem números medíocres. O país está na 27ª posição no Índice de Facilidade de Acomodação, dez pontos a menos que no anos passado.

A Irlanda também caiu por três fatores:

  1. sentir-se em casa na cultura local (de 17º a 44º)
  2. fazer novos amigos (de 25º a 44º)
  3. facilidade de se estabelecer na Irlanda (de 20º a 32º).

Apenas 56% dos estrangeiros se sentem em casa com a cultura irlandesa, em comparação com 73% em 2018. A Irlanda, porém, melhorou em termos de finanças pessoais (de 65º em 2018 para 59º em 2019) e custo de vida (de 60º a 57º), e está entre os 10 melhores para ambos.

Mas menos de dois em cada cinco estrangeiros na Irlanda (37%) consideram que sua renda disponível é suficiente para cobrir tudo o que precisam e pouco mais de um quarto (27%) está satisfeito com o custo geral de vida, o que é 20 pontos percentuais abaixo da média global (47%).

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Rubinho Vitti, Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.

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