Se você está em busca de informações sobre como morar na Irlanda, então você está no lugar certo.
No texto de hoje, apresentaremos as principais informações sobre como viver no país. Entre elas, veremos os tipos de visto, custo de vida, as vantagens e desvantagens de morar na Ilha Esmeralda, além de depoimentos de brasileiros que tomaram a decisão de embarcar para a terra dos Leprechauns para viver uma experiência única.
Também destacamos oito coisas que as pessoas não falam muito sobre como morar na Irlanda.
Vamos em frente e saiba tudo o que precisa saber para morar na Irlanda.
A Irlanda é uma ilha localizada no noroeste da Europa continental. Com espaço territorial total de 81,6 mil km quadrados, ela é dividida entre República da Irlanda, que compõe cinco sextos da ilha, e a Irlanda do Norte, que integra o Reino Unido.
A república compõe a maior parte dos habitantes da ilha, com 5 milhões de pessoas, segundo o CSO (Central Statistics Office), 1,5 milhão só no condado de Dublin. Ao todo, são mais de meio milhão de estrangeiros vivendo no país.
Diferente de muitos países, o Brasil tem um acordo com a Irlanda e, por isso, cidadãos brasileiros não precisam ter um visto para entrar no país.
Mas calma! Apesar de flexibilizar a entrada de brasileiros que desejam visitar o território irlandês por um período de 90 dias, a regra muda se a pessoa estiver se organizando para, de fato, morar na Irlanda.
Para viver legalmente no país, ultrapassando os três meses, é preciso, sim, o visto, além de apresentar algumas comprovações.
Agora, você vai descobrir quais são os vistos mais solicitados pelos brasileiros para morar na Irlanda.
Quer morar na Irlanda fazendo um intercâmbio e com direito a trabalhar? Então, saiba que será necessário solicitar o Stamp 1, um dos vistos mais desejados pelos brasileiros, pois concede a permissão de trabalho, de acordo com condições pré-determinadas.
Vale dizer que o Stamp 1 só é concedido para quem tem, pelo menos, um dos documentos abaixo:
É com o Stamp 2 que a maioria dos brasileiros embarca para morar na Irlanda! Afinal, esse é o visto específico para quem deseja estudar e trabalhar no país.
No entanto, é obrigatório estar matriculado em um curso aprovado pelo governo irlandês de, pelo menos, 25 semanas. Com o Stamp 2, os estrangeiros ainda podem trabalhar até 20h por semana.
Esse visto tem validade de oito meses, mas é possível solicitar até duas renovações, desde que continue matriculado em um curso. Dessa forma, é possível permanecer até dois anos na Irlanda.
Sim, o Stamp 3 oferece o direito de morar na Irlanda, mas sem a permissão de trabalho. Porém, há exceções: desde abril de 2019, a Irlanda liberou que pessoas com o Stamp 3 pudessem trabalhar, mas isso se aplica somente para quem está na Irlanda, como cônjuges ou parceiros de estrangeiros que têm o visto de trabalho Critical Skills Employment Permit.
O Stamp 4 é o visto para cônjuges, filhos ou pais de europeus. Ou seja, familiares de um cidadão europeu conseguem, com esse visto, trabalhar e morar na Irlanda legalmente. O que pode dificultar o processo é a quantidade de documentação exigida e o tempo de espera.
O Stamp 5 é para quem já vive na Irlanda legalmente há 8 anos, ou seja, já está no processo de naturalização.
O Stamp G1 é o mais novo visto criado pelo governo irlandês e é direcionado aos estudantes que concluíram cursos de nível QQI 8 a 10 e que estão aptos a entrar no mercado de trabalho.
Aliás, esse visto é bastante atraente para as empresas, pois permite que o estrangeiro trabalhe 40h semanais. Para aplicar para o 1G, é preciso fazer parte do Graduate Scheme, um programa que dá aos estudantes graduados o direito de trabalhar full time no país pelo período de um ano.
Para conferir a lista de documentos atualizada, é sempre indicado acessar o portal do Irish Immigration Service. Afinal, cada visto apresenta suas particularidades quando o assunto em questão são as documentações.
No entanto, o que a grande maioria exige é: passaporte válido, passagens de ida e volta e matrícula do curso (em casos de intercâmbio), comprovação financeira para se manter no país, seguro-saúde, etc.
Descobrir o custo de vista é fundamental não apenas para quem quer saber como morar na Irlanda, mas para qualquer pessoa que deseja mudar de país. Afinal, sabendo o custo de vida, é possível se planejar financeiramente para viver a experiência no exterior de forma mais tranquila e confortável, além de evitar alguns perrengues.
E de acordo com o Numbeo, o custo de vida na Irlanda é, em média, 130,26% maior do que no Brasil, mas vale ressaltar que essa informação não considera o ganho salarial de cada país.
Falando em salário, é válido destacar que o salário mínimo na Irlanda é um dos mais altos da Europa. Em 2024, ele é de € 12,70 por hora.
Então, se uma pessoa trabalhar 40 horas semanais, receberá um salário mensal de mais de € 2.000.
Antes de ver a média de valores referentes a moradia, alimentação e transporte, é importante realçar que os números abaixo estão baseados no custo de vida de Dublin, a capital do país. Isso significa que, provavelmente, nas cidades menores os preços tendem a ser mais acessíveis.
Apartamento (1 quarto) no centro da cidade: 1.614,83 €
Apartamento (1 quarto) fora do centro: 1.413,10 €
Apartamento (3 quartos) no centro da cidade: 2.771,90 €
Apartamento (3 quartos) fora do centro: 2.250,49 €
Morar na Irlanda significa poder utilizar um excelente sistema de transporte público. E é claro que os valores desses transportes variam de cidade para cidade.
Mas o transporte público da Irlanda teve redução no valor das passagens de até 20%, que começou a valer em maio de 2022, para Dublin Bus, Luas, Go Ahead Ireland e DART, entre outros.
A tarifa de 90 minutos, que foi introduzida no ano passado para aqueles que viajam dentro e ao redor da capital Dublin, fazendo transferências entre serviços por até 90 minutos, caiu para € 2,00 para adultos, € 1 para jovens e € 0,65 para crianças.
Tarifas em outras cidades são ainda menores. Para percorrer Cork, Galway, Limerick e Waterford, por exemplo, o custo usando o Leap Card é de €1,35 para adultos e €0,65 para crianças.
Adultos | Leap card | Cash |
Short Zone | €1,30 | €1,70 |
Long Zone | €2,00 | €2,60 |
Nitelink | €3,60 | €5,30 |
Xpresso | €2,40 | €3,00 |
Combos | Só ônibus | Ônibus + trem |
Ingresso diário | €5,60 | €8 |
Ingresso semanal | €22 | €32 |
Ingresso mensal | €115 | – |
Jovens/Estudantes | Leap card | Cash |
Short Zone | €0,65 | – |
Long Zone | €1,00 | – |
Nitelink | €1,80 | – |
Xpresso | €1,20 | – |
Combos | Só ônibus | Ônibus + trem |
Ingresso diário | €2,80 | €4 |
Ingresso semanal | €11 | €16 |
Ingresso único | Adultos | Crianças |
1 zona | €1,70 | €0,80 |
2 zonas | €2,20 | €0,80 |
3 zonas | €2,50 | €0,80 |
4 zonas | €2,50 | €1,00 |
5 a 8 zonas | €2,60 | €1,00 |
Ida e volta | Adultos | Crianças |
1 zona | €3,00 | €1,50 |
2 zonas | €3,80 | €1,50 |
3 zonas | €4,30 | €1,50 |
4 zonas | €4,30 | €1,90 |
5 a 8 zonas | €4,40 | €1,90 |
Leap Card | Adultos | Jovens (19-23 anos) | Estudantes | Crianças |
Combo 90 minutos | €2,00 | €1,00 | €1,00 | €0,80 |
Viagens curtas | €1,30 | €0,65 | €0,65 | €0,80 |
Combos | |||
Adultos | Luas All Zones | Mensal | €105 |
Adultos | Luas All Zones | Anual | €1.050 |
Compare aqui os valores de diversas operadoras de seguro-viagem para viajar com tranquilidade.
Não existe um sistema público de saúde na Irlanda. Para utilizar os serviços médicos e hospitalares, você precisará pagar por todos os procedimentos. E isso vale tanto para os estrangeiros quanto para os irlandeses.
As exceções são cidadãos que têm o Medical Card (benefícios fornecidos a cidadãos da União Europeia que garantem tratamento e exames gratuitos a pessoas desempregadas que comprovem não conseguir arcar com as despesas), crianças até 6 anos e idosos aposentados.
Para os estrangeiros, existe um seguro médico obrigatório chamado Seguro Governamental, que custa, em média, 300€.
No entanto, além disso, é fundamental que os viajantes paguem pelo seguro-saúde privado, pois, em casos de emergências ou consultas, ele pode ser mais eficaz.
Atenção, apesar de todos esses valores mostrados nesta matéria serem atualizados, é preciso ficar atento à inflação que tem assolado a Europa e a Irlanda nos últimos meses.
Isso pode mudar rapidamente todos os valores aqui mostrados.
Outro problema que pode alterar — e muito! — os valores de aluguel de casas na Irlanda é a crise de acomodação do país.
Com falta de moradias disponíveis, os valores de aluguel têm disparado, o que dificulta morar na Irlanda no momento. Casas e apartamentos vêm ficando cada vez mais caros por causa da demanda e da sublocação.
É preciso ficar atento a essas questões antes de pensar em morar na Irlanda.
Uma das questões que afligem os brasileiros que não estão acostumados com o frio e desejam saber como é morar na Irlanda é o clima do país. Afinal, a Ilha Esmeralda é conhecida pelo seu clima úmido e extremamente gelado, principalmente durante o inverno, e também por ser um lugar onde chove muito, praticamente o ano inteiro.
E sim, o frio na Irlanda é intenso, mas nada que roupas adequadas não resolvam! Em contrapartida, vale dizer que o verão no país é muito agradável e o termômetro chega a marcar 25 graus, no máximo. Ou seja, o clima perfeito para aproveitar lugares incríveis a céu aberto e para contemplar a natureza.
A Irlanda tem dois idiomas oficiais: o gaélico e o inglês.
A Irlanda está acima da média quando o assunto é emprego, moradia, segurança, saúde, educação e meio ambiente, segundo o índice OECD Better Life Index.
Porém, está abaixo da média em renda e riqueza. Além disso, Dublin é considerada uma das melhores capitais da Europa para se viver, visto que a qualidade de vida na cidade é excelente, os níveis de poluição são baixos e é um lugar que oferece a todos um ambiente rico em cultura, arte e história.
Sim! A Irlanda faz parte da União Europeia, e isso significa que qualquer cidadão europeu pode entrar e morar no país sem a necessidade de um visto.
O que não faltam são bons motivos para morar na Irlanda. Além de ser um país com muitas oportunidades de emprego para brasileiros, viver nesse destino significa estar em contato com pessoas de diferentes cantos do mundo e poder colocar o inglês em prática nos mais diversos momentos e situações.
Além disso, morar na Irlanda é ideal para quem quer explorar outros países na Europa, já que a Ilha está a poucas horas de voo de países como Inglaterra, França, Escócia, entre outros.
Outros pontos positivos que valem serem ressaltados são: o salário mínimo por hora, a permissão para conciliar estudo e trabalho e, claro, o povo irlandês, que é extremamente receptivo e acolhedor.
Apesar de muitos bons motivos, é claro que existem algumas desvantagens de se morar na Irlanda. Atualmente, o que mais está sendo visto como uma desvantagem pelos brasileiros é, sem dúvida, a dificuldade de encontrar moradia nas grandes cidades e o preço elevado dos aluguéis.
Outras questões que podem ser incluídas nas desvantagens é a adaptação à gastronomia local e ao clima, pois ambas são completamente diferentes do Brasil. Porém, cada pessoa vive uma experiência, então esses pontos ressaltados não devem ser considerados uma verdade absoluta, hein?
Morar na Irlanda é um sonho para muitos, realidade para alguns e, entre as experiências positivas e negativas, há algumas óbvias e outras nem tanto.
Listamos alguns pontos que mostram segredos da Irlanda nem sempre conhecidos, para você se preparar durante o planejamento da sua viagem.
Tá… Todo mundo comenta, reclama — inclusive os próprios irlandeses que, embora acostumadíssimos, aproveitam cada dia de sol como se fosse o último. Ainda mais para os brasileiros, pode ser necessário um pouco mais de tempo para se acostumaro ao frio e à umidade.
Você raramente verá os termômetros marcando acima dos 18 graus, mesmo no verão, o que, em muitos lugares do Brasil, já é considerado um friozinho. Porém, pode confiar: vai conseguir colocar os braços de fora (não por muito tempo).
Mas é a chuva que faz o clima irlandês ser tão característico. Acredite se quiser: dos 365 dias do ano, 151 são chuvosos aqui na Ilha. No inverno, o frio castiga ainda mais, com chances de neve entre os meses de dezembro e março.
Leia também: Conheça Dublin: a capital da Irlanda
Encontrar apartamento, casa ou um puxadinho para morar na Irlanda se tornou um tormento. A Irlanda passa por uma forte crise no setor imobiliário, que afeta não somente os estrangeiros, mas os próprios nativos.
A crise se alastrou por todos os setores. Porém, a classe estudantil internacional é uma das mais atingidas, pois, com a alta demanda, os aluguéis não param de subir. Ambas as classes foram às ruas em protesto, solicitando ao governo irlandês uma solução imediata para a crise.
Portanto, prepare-se. Ao perambular pelos grupos de brasileiros no Facebook, não se assuste ao se deparar com anúncios de vagas que, em qualquer outra circunstância, pareceriam absurdas: estamos falando de apartamentos com 15 pessoas, quartos com múltiplas beliches, dividir cama de casal com desconhecidos e por aí vai.
O conforto (ou luxo) de ter um quarto single pode pesar muito pro bolso do mero estudante estrangeiro, fazendo com que ele desista e se submeta a esse tipo de condição por necessidade.
Leia também: Dublin está entre as cinco cidades europeias mais caras para alugar
A cidade escolhida também conta. Como toda grande metrópole, morar em Dublin é mais caro — enquanto você tem facilidades com o transporte, comércio e serviços, o preço é altamente proporcional.
Quem tiver o orçamento mais baixo para o intercâmbio e quiser optar por uma experiência mais interiorana, que tal conhecer um pouco mais sobre outras cidades irlandesas que recebem estudantes estrangeiros? Dá uma olhada nesta listinha aqui.
É a segunda cidade queridinha pelos intercambistas. Perde apenas, é claro, para a capital Dublin. Com quase 80 mil habitantes, Galway é perfeita para quem busca a qualidade de vida do interior, mas não quer abrir mão das facilidades oferecidas por uma cidade grande. É charmosa, apaixonante e com aluguéis mais em conta.
Outro ponto positivo é que há menos brasileiros vivendo na região, o que torna o inglês quase obrigatório. Embora Galway não ofereça tantas oportunidades de emprego como Dublin, por exemplo, a concorrência por lá é bem menor, o que aumenta as chances de conseguir um job.
Muitas vezes subestimada pelos brasileiros, Cork também é uma cidade preparada para receber os estudantes de inglês com ótimas escolas e muitas oportunidades de emprego. Se você é da área de tecnologia, então, talvez Cork seja uma boa pedida. Isso porque algumas gigantes da área, como Apple, Facebook, Dell, entre outras, estão por lá.
Fundada pelos Vikings e bem menos explorada pelos brasileiros do que os destinos anteriores, a cidade de Limerick é para quem busca qualidade de vida e baixo custo. Quem não sentir falta do centro da cidade movimentado e quiser apostar em uma experiência bem irlandesa, deve considerar fortemente o intercâmbio por lá. A melhor parte é que o preço médio do aluguel é 50% mais baixo do que em Dublin.
Leia também: Aluguel na Irlanda: onde é mais barato?
Você faz todas as contas, mas, quando chega ‘na real’, no dia a dia, parece que elas não batem em relação às previsões feitas no Brasil e novos custos parecem brotar a cada semana — ou dia.
Cuidado com as extravagâncias das primeiras semanas. Concentre-se nas prioridades. É muito comum relatos de estudantes morando na irlanda que torraram os 3 mil euros obrigatórios em menos de dois meses.
Viver na Irlanda não é barato. Como citamos ali em cima, o aluguel é o maior inimigo de quem mora na Ilha, mas outros gastos também pesam no custo de vida irlandês.
Por outro lado, é importante destacar que a Irlanda tem um dos maiores salários mínimos da Europa. O poder de compra, portanto, é um ponto superpositivo daqui, com destaque para as compras de supermercado.
As redes Aldi, Lidl e Tesco são conhecidas pelo custo-benefício dos produtos.
Confira nosso vídeo sobre compras de supermercado na Irlanda:
Quando o assunto é roupa, algumas redes são famosas por apresentarem um precinho bem camarada. Você já ouviu falar da Penneys? Conhecida no resto da Europa como Primark, a loja de departamento tem de tudo que você possa imaginar.
De peças necessárias pro guarda-roupa de clima europeu a produtos de skincare, papelaria, cama, mesa e banho. A qualidade é muitas vezes questionável, mas o preço é imbatível.
É quase impossível não passar por lá, principalmente no início do intercâmbio. Outras lojas como Zara e H&M também fazem promoções regularmente, e os preços caem bastante.
Sempre entre as mais citadas, a saudade bate: de tudo… Até do vendedor de pipoca da praça — mesmo que você não goste de pipoca ou nem tenha frequentado a praça do seu bairro. O desafio de viver longe daqueles e daquilo que amamos, no começo, parece menor que o desafio do intercâmbio e da nova vida no exterior. Mas, com o passar dos dias e conforme as dificuldades batem à porta, a saudade aperta.
Por outro lado, a comunidade brasileira é muito presente na Irlanda, o que pode ajudar — e muito — quando a saudade bater. Na capital Dublin, não faltam opções de mercados e restaurantes brasileiros, com os pratos e quitutes mais tradicionais da nossa terra. Feijoada, rodízio de pizza, churrascaria, pastel, coxinha e, até, a famosa comida “japonesa-brasileira” você encontra aqui.
Quando se trata de eventos, os “Bê-Erres” também marcam forte presença. Alguns pubs têm programação brasileira semanalmente, acredite se quiser. Samba, pagode, MPB, funk, música sertaneja, sem contar diversos artistas que passam por aqui em turnê pela Europa.
Leia também: É verdade que só tem brasileiros na Irlanda?
Mesmo com o seguro-saúde, o sistema é um pouco limitado para estudantes que vivem na Irlanda. O seguro (governamental, que deve ser feito desde o Brasil e com apólice em inglês) é exigência e só cobre emergências.
Para atendimento em consultas com clínico geral, é preciso desembolsar, em média, entre 50 e 70 euros e, mesmo com seguro, emergências saem por 100 euros. Há uma grande dificuldade de acesso a especialistas no sistema público — quase tudo é resolvido pelo General Practitioner (GP), o nosso famoso Clínico Geral.
Isso sem contar com a qualidade do sistema público de saúde daqui, que está longe de ser das melhores. Portanto, esse tópico não deve ser negligenciado jamais. Greves e paralisações de enfermeiros, falta de macas nos hospitais, longas filas de espera e erros gravíssimos de diagnóstico são alguns dos problemas que o país vem enfrentando nos últimos anos na área da saúde.
Leia também: Tudo sobre o sistema de saúde na Irlanda
Por esses e outros motivos, é altamente recomendado que o intercambista faça um seguro saúde privado para não passar por sustos e perrengues durante a estadia na Ilha Esmeralda.
Ninguém está livre de contrair uma doença, principalmente quando há uma mudança brusca de ambiente, clima e estilo de vida. Fora que acidentes também podem acontecer, infelizmente.
Outro aviso importante sobre a saúde aqui é em relação a remédios. Alguns medicamentos que são vendidos livremente em farmácias brasileiras são comercializados só com receita médica aqui.
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O desemprego continua caindo na Irlanda, o que prevê, ainda, mais oportunidades mesmo durante a pandemia. Há, também, indicativos positivos para a contratação de estrangeiros. Porém, é preciso ser realista. É preciso batalhar para conseguir sua vaga.
O processo é complexo e repleto de exigências — desde a busca pela vaga, o preenchimento de requisitos até o visto adequado. E não se esqueça, fuja sempre da ilegalidade!
Para intercambistas, áreas de hotelaria e restaurantes são os mais procurados, já que a frequência de apenas 20 horas semanais (exceto no verão europeu, quando os estudantes podem trabalhar 40 horas por semana) impediria um emprego mais formal.
Hospede-se em hotéis ou hostels com o custo-benefício que cabe no seu bolso. Faça sua pesquisa aqui!
A boa notícia é que o governo irlandês está abrindo cada vez mais as portas para os profissionais estrangeiros. Não é nenhuma novidade que os especialistas da área de Tecnologia da Informação são os mais cobiçados na Ilha. Alguns dos gigantes do ramo estão sediados na Irlanda, como o Facebook, Apple, Dropbox. Essas empresas estão sempre procurando profissionais altamente qualificados.
Uma forte característica do mercado de trabalho irlandês é o tipo de recrutamento, que, na maioria das vezes, é feito com base em sites de emprego e principalmente no perfil do LinkedIn.
Vale a pena deixar sempre atualizado e participar dos processos seletivos (geralmente bem demorados, diga-se de passagem) antes mesmo de desembarcar na Irlanda.
Leia também: Guia: como conseguir um visto de trabalho na Irlanda
Agora que você já sabe mais sobre a Irlanda, vem com a gente entender como fazer um intercâmbio no país. Temos um guia especial sobre intercâmbio na Irlanda aqui no nosso site.
E se você precisa de ajuda para encontrar uma agência de intercâmbios, temos o Orçamento Fácil, uma ferramenta que te ajuda a entrar em contato com diversas agências com um só clique.
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