A morte de um entregador de 22 anos, em Barcelona, motivou uma série de protestos contra uma empresa local de entregas de refeições. O rapaz do Nepal foi atingido por um caminhão de lixo e morreu enquanto estava a caminho de um destinatário. Ele não tinha visto para trabalhar legalmente por meio do aplicativo, mas utilizava a conta de um terceiro.
Os deliveries protestaram contra a empresa Glovo, queimando mochilas e dizendo palavras de ordem, exigindo uma preocupação maior em relação à segurança dos entregadores. A Glovo é a startup espanhola que atua em Barcelona e outras cidades da Europa. Ela faz o mesmo papel que empresas como Uber Eats e Deliveroo, que estão na ativa em Dublin. Entregadores brasileiros já fizeram protestos relativos ao serviço, como o E-Dublin já publicou.
A morte do entregador ressalta preocupações como a responsabilidade dessas empresas no que diz respeito à segurança de entregadores que não fazem parte exatamente dos empregados, mas usam contas abertas por quem tem visto ou passaporte europeu, algo muito comum nas ruas da Irlanda também.
As empresas se enquadram em plataformas “gig economy”, em que os entregadores são classificados como “autônomos” em vez de ter um vínculo empregatício com direitos trabalhistas e proteção.
Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, a Glovo afirmou que vai arcar com custos de indenização familiar e seguro privado do entregador morto, mesmo ele não sendo registrado no aplicativo.
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