Por Daniele Fuly
Passar o Natal longe da família e amigos pelo segundo ano consecutivo não é nada fácil. Cheguei na Ilha Esmeralda no final de agosto de 2014 com a certeza de que meu Natal seria muito diferente dos anos anteriores, num país a ser descoberto e onde ainda não conhecia ninguém. Foi muito difícil saber que minha família inteira estaria reunida para a comemoração do Natal, como de costume, e eu aqui do outro lado sem ninguém ‘sangue do meu sangue’ pra compartilhar desta data, que pra mim é tão especial. Mas o intercâmbio sempre nos surpreende e coloca em nosso caminho pessoas incríveis que, de um dia para o outro, passam a ser não só nossos amigos, mas também nossa família. E foi assim que consegui passar meu primeiro Natal em Dublin.
Pois bem, 2014 passou e 2015 chegou, e a mesma certeza que eu tive de que meu primeiro Natal seria longe da família, eu tinha de que o meu segundo seria com eles. Engano meu! Os planos mudaram, o visto, que não seria renovado, passou a ser, a mudança de emprego não planejada foi necessária, e muitas outras coisas contribuíram para que o sonho de passar o segundo Natal do meu intercâmbio com minha família amada, fosse por água abaixo! Mas como a vida sempre nos dá presentes, minha linda irmã caçula escolheu compartilhar 8 meses de sua vida juntinho comigo aqui na terra dos Leprechauns, o que me proporcionou matar um pouco da imensa saudade e recarregar as baterias pra mais um período de festas longe de casa. Ela acabou de voltar para o Brasil e levou um pouquinho de mim junto dela!
Ainda não sei como será este Natal. Talvez um pouco triste, melancólico, lacrimoso, pois estarei longe da família mais uma vez, mas também poderá ser muito divertido, animado e único, por ser compartilhado com pessoas que estão no mesmo barco que eu, longe das pessoas que elas amam e em busca de novas experiências, as quais eu tenho a certeza de que, no fim, tudo terá valido a pena.
Revisado por Tarcísio Junior
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