Por: Bruna Ochner
A gente escolhe o caminho por onde quer andar, mira o horizonte, vai a passos largos. Sobe e desce oceano, corre a cidade inteira, gasta a sola do pé. Perde a calma, a paciência, a chance e a razão. Ganha paz, responsabilidade, choro e emoção. Aliás, tudo te emociona! É uma TPM constante, um frio na barriga que não morre e o arrepio na espinha que vai e vem, pra te lembrar que tem descoberta em cada esquina.
Tudo é escuro até que você chegue lá.
A gente vai esbarrando uns nos outros, criando história, fazendo piada, emprestando o ombro, abraçando o desconhecido. A gente coloca novas pessoas, novos lugares, um bocado de sonhos em outra língua. Quer dividir o macarrão e ganhar de presente o ouvido do outro.
A gente só não quer ter que caminhar sozinho.
Fora de casa, a gente quer mesmo é encontrar um tanto de gente, tão perdidos quanto a gente, pra poder fazer lar em outro lugar.
Essa coisa de intercâmbio é bem assim: no fim mesmo, é só você – cheio de novos lares.
Revisado por Tarcísio Junior
Encontrou algum erro ou quer nos comunicar uma informação?
Envie uma mensagem para jornalismo@edublin.com.br
Durante as festividades de fim de ano, o transporte público de Dublin passa por mudanças…
À medida que nos aproximamos das festas de fim de ano, surge o desafio emocional…
Desde 1º de dezembro de 2024, as tarifas de táxi na Irlanda sofreram um aumento…
A deportação voluntária é um dos mecanismos utilizados por governos para lidar com a presença…
A Irlanda continua sendo um dos países mais caros para se viver em comparação com…
A Ceia de Natal na Irlanda é bem diferente do Brasil. Muitas das guloseimas às…