O centro de Dublin foi palco de cenas caóticas na última quinta-feira, quando grupos de vândalos realizaram atos de violência extrema, incendiando ônibus e trens, destruindo carros de polícia e saqueando lojas.
O caos teve início após um crime chocante na Parnell Street, onde um homem atacou crianças com uma faca, deixando quatro delas feridas, incluindo uma garota de cinco anos e uma professora de 30 anos, gravemente.
Vamos explicar neste texto um resumo sobre o que aconteceu.
O incidente tomou um rumo inesperado quando um entregador brasileiro, Caio Benício, interveio e conseguiu deter o criminoso, que acabou sendo linchado por populares.
Ele disse à imprensa irlandesa que estava passando pela Parnell Street quando percebeu a movimentação e interveio. Ele atacou o agressor com seu capacete e derrubou-o no chão.
Outro brasileiro, Eder Santos, também contribuiu, pegando a faca e afastando-a do agressor. Ele conversou com o edublin e contou como testemunhou o crime e agiu rapidamente para afastar a arma do crime do agressor.
Veja na íntegra abaixo:
Rumores não confirmados sugeriram que o suspeito do crime seria um refugiado, desencadeando protestos intensos no centro da cidade, marcados por discursos xenofóbicos e anti-imigração.
Os protestos, inicialmente verbais, evoluíram para atos de vandalismo, dirigidos principalmente contra a polícia irlandesa, com danos significativos a veículos e infraestrutura nas principais ruas da capital, Parnell e O’Connell Street.gar
O chefe da polícia irlandesa, Drew Harris, descreveu os vândalos como uma “facção de hooligans liderados por uma ideologia extremista”.
O primeiro-ministro irlandês expressou repúdio aos ataques, considerando-os uma vergonha para Dublin e para o país como um todo.
Vale destacar que grupos anti-imigração têm ganhado força na Irlanda, especialmente em Dublin, onde ocorreram manifestações contra refugiados de diversas nacionalidades, muitas vezes propagando desinformação.
Esses grupos, aparentemente organizados silenciosamente pelas redes sociais, rapidamente mobilizaram-se diante do boato de que o agressor das crianças seria um refugiado.
A identidade do suspeito não foi oficialmente divulgada, mas a violência perpetrada pelos grupos gerou impactos significativos na cidade.
Os atos de vandalismo deixaram um rastro de destruição, com relatos de 13 lojas saqueadas, 3 ônibus e um trem Luas incendiados, além de 11 carros de polícia danificados.
A Garda, força policial irlandesa, prendeu 34 pessoas entre os participantes dos distúrbios. Segundo informações da corporação, 400 policiais foram acionados para conter os ataques.
Apesar da maioria dos irlandeses condenar os ataques e valorizar a presença de imigrantes no país, a sensação de insegurança persiste nos moradores imigrantes de Dublin, com ameaças generalizadas na internet contra a comunidade imigrante.
A necessidade urgente de uma resposta eficaz para conter esses episódios de violência é evidente, incluindo a identificação e detenção dos responsáveis por trás desses grupos.
Enquanto a cidade se recupera dos acontecimentos, a população é aconselhada a permanecer vigilante, evitando áreas centrais durante a noite, diante de rumores e ameaças de novos episódios de violência que circulam nas redes sociais.
O clima em Dublin permanece tenso, exigindo medidas imediatas para restaurar a ordem e a segurança na cidade.
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