Você provavelmente já ouviu falar de um condado irlandês com nome que, traduzindo literalmente, significa “cortiça”. Sim, estamos falando de Cork, localizado na costa sudoeste da Irlanda. Famoso por sua gastronomia, seus castelos e por ter sido local da última parada do famoso navio Titanic, o local também tem muitos pontos turísticos naturais. Mas afinal, o que fazer em Cork?
A segunda maior cidade da República da Irlanda, com 210 mil habitantes, às vezes acaba ofuscada diante da capital, Dublin. Mas está enganado quem pensa que ela fica pra trás, pois Cork também tem um charme todo especial. Suas encantadoras ruas estreitas repletas de opções são para turista nenhum botar defeito.
Sendo a cidade-sede do condado ou outras cidades, vale a pena visitar o condado de Cork. Para provar isso, selecionamos o que fazer por lá. É só continuar a leitura!
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Construída em 1722, a St. Anne’s Church é uma das igrejas mais importantes do início do século 18 na Irlanda e é a mais antiga de uso contínuo da cidade de Cork.
Atualmente, os visitantes podem subir os 132 degraus para chegar ao topo de 35 metros de altura de sua torre, onde ficam seus formosos sinos originais, e ter uma vista incrível da cidade.
Os sinos, aliás, são uma atração à parte. Eles pesam mais de 6 toneladas no total (aproximadamente, o peso de 2 elefantes) e são tocados em um sistema de sinos fixo a uma corda.
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Assim como em toda a Irlanda, Cork tem alguns castelos incríveis! Vale uma visita ao Blackrock Castle, às margens do rio Lee, a mais ou menos 1,5 km do centro. Ou seja, é possível chegar até lá durante uma caminhada. Atualmente, o local funciona como sede de um projeto de pesquisa científica e oferece uma oportunidade para que tanto adultos quanto crianças interajam com a ciência.
Blarney Castle é outra atração válida para colocar na lista do que fazer em Cork. Erguido em de 1210 d.C., ele fica a 10 km do centro de Cork City. O ponto mais procurado pelos turistas é a famosa “Blarney Stone”, uma pedra famosa por seu caráter supersticioso. Dizem que quem a beija, deitado de ponta cabeça, ganha o dom da eloquência.
Outra atração interessante é o Desmond Castle, situado 16 km ao sul do centro de Cork. Dentro dele está localizado o Museu Internacional do Vinho. O castelo, localizado em Kinsale, data de cerca de 1500. Ou seja, tem a idade do Brasil.
A torre urbana clássica é composta por três andares. O edifício foi importante durante a Batalha de Kinsale (1601) e serviu como uma casa de trabalho durante a Grande Fome.
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Localizado na zona histórica de Shannon, o Cork Butter Museum conta a história do produto que é tido como expoente da exportação irlandesa, a manteiga. Ele descreve como funcionou a fabricação artesanal do produto no passado e como ele teve uma grande parcela no desenvolvimento do país.
A manteiga foi um importante produto para Cork e a Irlanda do século 19. O museu também destaca a “arte” de fazer manteiga em casa e o sucesso da marca Kerrygold.
A poucos minutos de distância do centro da cidade de Cork, o Fitzgerald’s Park está situado às margens do rio Lee e se estende por, aproximadamente, 8 hectares. É o maior parque da cidade de Cork. Seus lindos e famosos jardins transformam o seu passeio em um cenário incrível para fotos.
É ainda um retiro tranquilo fora da agitação da cidade grande. Além de avenidas arborizadas, canteiros cheios de flores e grandes jardins recheados de rosas, o parque tem esculturas belíssimas que fazem um mix entre a arte natural e a arte humana.
O Fitzgerald’s Park abriga o Riverview Café, local perfeito para reabastecer as energias, e o Cork Public Museum, de que falaremos na sequência.
Localizado dentro do Fitzgerald Park, o museu público tem entrada gratuita e conta com guias dispostos a auxiliar sua visita. As exposições contam a história econômica, social e municipal da cidade.
Desde a sua inauguração, em 1945, o Cork Public Museum tem colecionado objetos relacionados ao diversificado patrimônio histórico de Cork. São 40.000 objetos que abrangem uma variedade de assuntos, desde a arqueologia e as ciências naturais, à história política, cultural e social de Cork.
Localizada no coração da cidade, a Crawford Art Gallery é dedicada às artes visuais. A galeria conta com uma exposição de diversas obras de artistas irlandeses, que vão desde pinturas e esculturas, até peças feitas em prata ou vidro.
A coleção é composta por mais de 3.000 obras, que vão desde pinturas e esculturas irlandesas e europeias do século 18, até video-instalações contemporâneas. No centro da coleção está uma de moldes de esculturas gregas e romanas, trazidos para Cork em 1818 do Museu do Vaticano, em Roma.
O local, que recebe mais de 200.000 visitantes por ano, tem a entrada gratuita.
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Uma das principais universidades da Irlanda, a University College Cork está cheia de edifícios e locais para visita de turistas.
A UCC já é um destino turístico popular, e novos tours de áudio que abordam a história e a cultura da Universidade estão disponíveis no Centro de Visitantes.
Vale a pena visitar a Galeria Lewis Glucksman, o Jardim do Presidente, o Observatório Crawford e o Corredor de Pedra, a maior coleção das pedras Ogham da Irlanda (Ogham era o alfabeto utilizado pela civilização Celta).
Situado no coração da cidade de Cork, The English Market é um mercado de alimentos que tem suas origens nos tempos do Rei James I, em 1610, mas que iniciou suas atividades, oficialmente, em 1788.
Hoje, o The English Market é reconhecido pelos moradores da cidade como um lugar imperdível não apenas para conhecer, mas também para comer e fazer compras.
A antiga prisão Cork City Gaol, fechada em 1923 e reaberta em 1927 como uma estação de rádio, também merece uma visita e deve estar na sua lista do que fazer em Cork.
Com o apoio do áudio tour, é possível conhecer as celas restauradas, que remontam o cenário no qual viviam os prisioneiros e dão uma ideia de como era o sistema penal do século 19.
Inaugurado em 1986, o parque tem parte de antigas muralhas. O que hoje está exposto à visitação, foi encontrado em escavações e, posteriormente, restaurado. Vale a pena conferir!
A atmosfera única do local é derivada de uma mistura de seu cenário histórico, do entusiasmo e da natureza criativa de seus cervejeiros, e de um público diversificado, composto de donos dedicados e amantes de cervejas artesanais.
Além disso, a cidade foi o ponto de partida para 2,5 milhões dos seis milhões de irlandeses que emigraram para a América do Norte entre 1848 e 1950. Repleto de casas aconchegantes e coloridas, o vilarejo é um lugar acolhedor e que vale a visita.
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