Antes de saber o que fazer na Irlanda do Norte, é preciso entender que o país é a única divisa terrestre com a República da Irlanda, tornando-se, ambos, uma única ilha. No entanto, por conta de um acordo entre os dois países, não existe uma divisão física com controle de passaportes, por exemplo, ficando o trânsito livre entre os lados de cima e de baixo.
Por isso mesmo, é muito fácil viajar da República da Irlanda para a Irlanda do Norte e vice-versa. Quem escolhe fazer intercâmbio na Irlanda, por exemplo, pode se programar para viajar durante um dia para pontos turísticos do norte ou fazer um roteiro de quatro dias, passando pela capital Belfast e outros pontos.
Vamos falar mais sobre o que fazer na Irlanda do Norte. Acompanhe!
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A Irlanda do Norte está a menos de 3h de Dublin e tem uma história riquíssima a ser desvendada. Palco de conflitos religiosos e políticos por muitos anos, a nação constituinte do Reino Unido, muitas vezes, é esquecida pelos turistas, mas, a cada ano, seu poder turístico tem aumentado.
O primeiro ponto a se destacar na lista sobre o que fazer na Irlanda do Norte é Belfast, a capital do país. Com aproximadamente 280 mil habitantes, a cidade respira história, arte e política.
Vamos ao roteiro de 4 dias em Belfast
A sede da prefeitura da capital da Irlanda do Norte, a Belfast City Hall, que fica toda iluminada à noite, muda de cor nas datas comemorativas, tornando-se um marco da cidade.
Programe-se com visitas de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 17h. Existem tours guiados gratuitos às 11h, 14h e 15h. Aos sábados, o tour sai às 14h e 15h.
Aproveite para conhecer também o Belfast Castle, construído no final do século 12. É um marco da cidade e conta com loja de antiguidades, restaurante e centro de visitantes. Ele também deve constar no seu roteiro sobre o que fazer na Irlanda do Norte.
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Quer ver de perto como os conflitos no país ainda persistem e refletir sobre a importância da tolerância política e religiosa? Visite os famosos murais de Belfast, que separam bairros católicos dos protestantes. O comentário é que serão demolidos até 2023, mas enquanto estiverem firmes e fortes, são o exemplo vivo de como muita coisa precisa mudar.
O Cavehill é a vista do mais alto pico da capital da Irlanda do Norte e possibilita ver toda a cidade. É muito utilizado para fotos e cartões postais. Os turistas gostam do local, pois a pureza da região mostra o respeito do país por suas origens.
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O Crumlin Road Prison tem muita história, com 150 anos de prisões, execuções e enforcamentos que aconteceram ali. O prédio do século XIX proporciona ao turista um passeio por todas as instalações, conhecendo celas, túmulos e outras áreas que abrigaram mais de 25.000 presos.
Fechada em 1996, a famosa prisão teve homens, mulheres e, até, crianças vivendo dentro de suas paredes por causa da segregação política de prisioneiros republicanos. Hoje, o local é aberto todos os dias, com o 1º tour às 10h e o último às 16h30 e preços acessíveis (com descontos, caso vá em grupos com mais de 8 pessoas).
Continue a leitura e veja mais itens para sua lista sobre o que fazer na Irlanda do Norte.
Considerada irmã do Titanic (em versão menor, é claro!), a SS Nomadic é a única embarcação sobrevivente da White Star Line e fica localizada na histórica Hamilton Dock, em frente ao Titanic Experience.
Construída em 1911 nos estaleiros de Belfast como uma embarcação auxiliar, levou passageiros da 1ª e 2ª classe do cais raso, em Cherbourg, para o Titanic. Você pode visitar o local de junho a agosto, das 10h às 18h, ou de setembro a maio, das 10h às 17h30.
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O Museu do Titanic, ou Titanic Experience, foi construído com revestimento que representa o casco da real embarcação e com altura idêntica ao comprimento original da proa de 27 metros. O museu conta com nove galerias divididas em quatro andares, que detalham diferentes aspectos da tragédia.
Você pode visitar o local entre janeiro e março, das 10h às 17h; de abril a maio, das 9h às 18h; de junho a agosto, das 9h às 19h; setembro, das 9h às 18h e de outubro a dezembro, das 10h às 17hs.
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O St. George’s Market foi construído entre 1890 e 1896 e, até hoje, é considerado um dos melhores da Irlanda e de todo o Reino Unido. Pela arquitetura e pelo valor cultural, é uma das construções mais importantes ainda intactas.
O Cathedral Quarter é uma região comercial bem movimentada e local, onde encontramos algumas das melhores atrações de Belfast.
Já o Grand Opera House serviu para celebrar o fim da Segunda Guerra Mundial, fator de extrema importância histórica e cultural. De quebra, ainda dá para assistir a um espetáculo musical.
Se você acha que isso tudo foi o suficiente sobre o que fazer em Belfast, está muito enganado. A cidade tem muito mais a oferecer e é possível agendar mais dias para conhecer melhor a capital da Irlanda do Norte.
Lugar obrigatório para todo turista que se preze, a Giant’s Causeway — ou Calçada dos Gigantes — é considerada, por muitos, um lugar mágico.
Patrimônio mundial da Unesco, o ponto turístico mais popular da Irlanda do Norte é uma grande extensão de rochas, resultado da lava resfriada a partir de erupções vulcânicas que ocorreram há mais de 65 milhões de anos.
E o mais diferente e especial é ver como essas rochas ficaram perfeitamente montadas, fazendo com que nos perguntemos como foi possível ficarem desse jeito.
O local fica a pouco mais de 100 km de Belfast e muitas pessoas optam por alugar um carro e ir até lá, pois assim aproveitam o dia todo. O lugar e a vista são completamente incríveis.
Suspensa a quase 30 m acima do nível do mar, a ponte de corda de Carrick-a-Rede foi erguida pela primeira vez por pescadores de salmão, há mais de 350 anos.
Hoje, é destino turístico popular que atrai quem gosta de uma aventura, pois a coragem é exigida para atravessar os 20 m da ponte de cordas (SIM! Apenas madeiras e cordas!), que se estendem do continente para “Ilha de Rocky”.
A recompensa? Uma vista fantástica da Rathlin Island, Escócia e da Causeway Coast.
Eleita uma das melhores cidades para se visitar pela Lonely Planet, a segunda maior cidade da Irlanda do Norte também recebeu o prêmio de Cidade da Cultura do Reino Unido, em 2013.
Apenas esses já são motivos suficientes para a incluir no roteiro, certo?
Entre as muitas atrações, a cidade é rodeada de muralhas e tem lindos museus e igrejas. Além disso, foi palco do histórico Bloody Sunday, o domingo sangrento, de 30 de janeiro de 1972, eternizado na música do U2, “Sunday, Bloody Sunday”.
Uma das séries mais icônicas dos últimos tempos, Game of Thrones teve boa parte de suas cenas gravadas na Irlanda do Norte e, é claro, isso não poderia ficar de fora do seu roteiro. Se você é fã e vai visitar a Irlanda do Norte, é possível conhecer muitos cenários das Crônicas de Gelo e Fogo.
Nas proximidades de Belfast, a capital do país, ainda estão os castelos que serviram como cenário para Winterfell (Castle Ward), o bosque de Tollymore, o parque florestal e a curiosa Dark Hedges, também conhecida como a Estrada Real, formada por um túnel de árvores de mais de 200 anos.
Existe um tour oficial de “Game of Thrones”, que parte de Dublin às 8 da manhã e percorre os pontos principais citados acima. Como é uma viagem longa e com muitas caminhadas, não é um passeio recomendado para crianças. Assim que você entra no ônibus, já é possível sentir o clima, pois toca a trilha sonora da trama.
O Game of Thrones Studio Tour foi inaugurado em fevereiro de 2022 e já é um sucesso. Fica nos locais originais de gravações da série, dentro do Linen Mill Studios, em Banbridge, e está a cerca de uma hora e meia de Dublin.
O tour tem cenários expansivos e originais que podem ser visitados pelos fãs da série, com exposição de trajes usados durante as gravações, além de armas e adereços utilizados para criar o mundo de fantasia épico de Westeros.
Já se imaginou caminhando por uma estrutura complexa entre o oceano e as falésias, ficando próximo à diversidade biológica que a Irlanda do Norte oferece?
Com 116 anos de idade e restaurado há três anos, o The Gobbins Cliff Path dá essa oportunidade aos seus visitantes.
A caminhada tem duração aproximada de duas horas e meia, com uma estrutura metálica segura, passando por uma ponte tubular, caverna de areia, além de túneis naturais e uma vista incrível.
Antes de programar sua lista sobre o que fazer na Irlanda do Norte, é preciso planejar o transporte e a acomodação. Vamos considerar aqui a base de saída em Dublin, capital da Irlanda, e você se hospedando em Belfast durante sua estadia no país.
Belfast pode ser acessada de Dublin via estrada (aluguel de carro), ônibus (inclusive existem vários tours guiados que vão e voltam no mesmo dia) e trem, partindo da Connolly Train Station e descendo na Belfast Central Train Station depois de 2 horas.
Se o objetivo é economizar, os hostels ainda são as melhores opções. Se estiver viajando com a sua família, talvez seja melhor apostar no Airbnb e alugar uma casa inteira.
O valor compartilhado certamente sairá bem mais em conta. Busque opções no centro da cidade para aproveitar e fazer tudo a pé. No entanto, se busca maior comodidade e conforto, Belfast oferece muitas opções de hotéis, pousadas, B&B e acomodações.
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A Irlanda do Norte é formada por seis condados: Antrim, Armagh, Down, Fermanagh, Derry e Tyrone. Sua capital e maior cidade é a famosa Belfast, que se localiza, em sua maioria, no condado de Antrim e uma pequena parte no condado de Down.
Se compararmos o país com a República da Irlanda, encontraremos algumas diferenças básicas, como o sotaque, sinais nas estradas — que são em milhas — e, claro, os preços, que são em libras esterlinas (e não em euro), o que encarece um pouquinho sua viagem. Mas calma, porque, mesmo assim, ainda vale muito a pena conhecer. Inclusive, Belfast tem fama de oferecer preços bem mais charmosos que os praticados na Irlanda!
E para quem está em intercâmbio ou simplesmente turistando pelo país, escolhemos Dublin como ponto de partida. Agora, você vai conseguir aproveitar tudo o que há de bom e de melhor na Irlanda do Norte. Pronto pra conhecer?
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