Você já pensou em abandonar a rotina tradicional de trabalho de 9 a 5 e explorar o mundo enquanto ganha a vida online? Bem-vindo ao mundo dos nômades digitais, uma comunidade crescente de profissionais que optam por trabalhar remotamente e aproveitar a liberdade de viajar.
E se eu te dissesse que alguns países estão facilitando essa vida nômade através da criação de vistos especiais?
Hoje vamos falar sobre os países que reconhecem e apoiam esse estilo de vida, oferecendo vistos de nômades digitais. Mas antes, vamos entender o que exatamente é um visto de nômade digital e por que ele se tornou uma opção tão atraente para muitos.
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Um visto de nômade digital, ou em alguns casos uma permissão de residência temporária, permite que um visitante tenha o direito de permanecer em um país e trabalhar remotamente através de um computador portátil para um empregador ou negócio estrangeiro.
Esses vistos geralmente têm duração de 12 meses e podem ser renovados por um ou mais anos, dependendo do país que emite o visto.
Os vistos de nômades digitais não são para todos, é necessário, muitas vezes, ter que enfrentar um pouco de burocracia para consegui-los.
O que muitos nômades digitais ainda fazem é permanecer nos países com vistos de turista, porque é mais econômico ou porque eles não precisam de um visto de longo prazo, permanecendo menos tempo no Estado estrangeiro.
Quase todos os vistos de nômades digitais têm um requisito mínimo de renda.
As receitas fiscais, principalmente o imposto sobre valor agregado (IVA), os impostos de importação e as taxas de inscrição de nômades digitais de alto gasto, podem ajudar os orçamentos dos governos, enquanto os custos de saúde e assistência social permanecem baixos.
No caso dos vistos para nômades digitais, a questão da receita federal e dos impostos vai depender das regras de cada um. Alguns países esperam que o nômade digital pague imposto de renda integral, outros têm deduções fiscais ou taxas especiais, e há alguns sem impostos.
Os países com vistos de nômades digitais e imposto zero assumem que você ainda paga impostos em seu país de origem e, portanto, não o tributarão.
Quase todos os países exigem que você tenha um seguro de saúde privado e não exigem que você pague benefícios de seguridade social.
A criação de um visto para nômades digitais foi necessária para a criação de uma nova classe de visto ou permissão de residência temporária, principalmente depois da pandemia da Covid-19.
Muitos países sofreram uma queda severa na receita do turismo e começaram a direcionar ativamente os nômades digitais aos seus territórios.
O pensamento era que é melhor ter um turista ficando 12 meses do que 26 turistas ficando 2 semanas, especialmente com todas as regulamentações de viagem.
O trabalho em casa se tornou o novo normal durante a pandemia, e isso facilitou a troca de países e o trabalho remoto. Nasceu uma nova classe de nômades digitais mais ricos ou trabalhadores de tecnologia remotos, e eles foram alvo ativo dessa nova classe de visto.
O edublin selecionou 8 países que possuem visto para nômades digitais e quais são as rendas mínimas para aplicar.
Confira!
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O Brasil entrou para a lista de países com um visto de nômade digital, sendo o primeiro da América do Sul. Oficialmente publicado em 24 de janeiro de 2022, o visto de um ano pode ser renovado por mais um ano.
O requisito mínimo de renda mensal é de US$1.500. O processo deve ser feito em uma embaixada brasileira.
O visto de nômade digital croata oferece uma opção de baixo custo para permanecer e trabalhar remotamente no país.
Tecnicamente, não é um visto, mas sim uma permissão de residência temporária. Você pode fazer a solicitação estando na Croácia, mas também nos consulados e embaixadas croatas.
O custo de aplicação varia de 80 a 130 euros e a duração da permissão é de um ano, podendo ser renovada para mais seis meses. Além disso, é preciso provar que ganha entre 2.232 euros por mês ou 26.790 euros por ano.
A Islândia possui um visto para trabalhadores remotos válido apenas por 6 meses Se o trabalhador se inscrever enquanto já estiver na área de Schengen, terá validade de apenas 90 dias.
O custo para aplicação é de €50 e a renda mínima provada deve ser de € 6,460 pelo período.
A cidade de Dubai lançou seu programa de trabalho virtual de um ano para trabalhadores remotos e nômades digitais. O custo do visto é de 287 dólares e você deve provar que ganha no mínimo 3,5 mil dólares por mês e ter contrato mínimo de um ano.
O Uruguai é muito acolhedor aos nômades digitais, com uma taxa muito baixa de $11 para inscrição e sem requisitos mínimos de renda. O visto tem duração de 6 meses, podendo ser prorrogado uma vez.
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Fora da zona de furacões no Caribe, Curaçao oferece algo diferente. O programa “@HOME in Curaçao” permite uma estadia inicial de 6 meses, com a possibilidade de uma prorrogação por mais seis meses.
O custo é de 294 dólares por pessoa e prova de que poderá sobreviver no país com os ganhos que possui, sem determinar valor mínimo.
O arquipélago de Cabo Verde é composto por 10 ilhas. O programa Remote Working Cabo Verde é elegível para qualquer pessoa da Europa, América do Norte, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O custo do visto é de €20, com taxa de aeroporto de €34. A duração é de seis meses e pode ser renovado por mais 6 meses, com comprovação de renda de €1.500 por mês.
A Itália promulgou uma lei em 28 de março de 2022 sobre vistos para nômades digitais, mas os requisitos exatos são desconhecidos. Porém, quem precisa, por exemplo, ir para o país para tirar cidadania italiana, pode ficar de olho nessa novidade.
O que se sabe é que a duração é de 1 ano, podendo ser renovada, e apenas trabalhadores altamente qualificados serão aprovados, além de haver necessidade de seguro de saúde, limite mínimo de renda e acomodação segura.
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