A capital francesa é o sonho de todo viajante. Todo o charme da cidade-luz é traduzido de diversas formas, tendo como seu principal atraente a imponente Torre Eiffel, motivo de orgulho do povo parisiense. No entanto, quem já foi a Paris sabe que dar um giro pela cidade não é um programa dos mais baratos. Por isso, o roteiro de hoje é dedicado especialmente aos que querem viver esse sonho com uma mochila nas costas e, claro, gastando pouco.
Como estamos em uma ilha, a melhor forma de chegar a Paris é mesmo o avião, e o preço da passagem varia de acordo com a época do ano — vale pesquisar nas companhias de baixo custo, como a RyanAir.
Outra opção que pode fazer você economizar uns euros é indo pra lá a partir de Londres, já que as passagens aéreas entre a Irlanda e a terra da rainha costumam ser bem mais baratas — de Londres, dá para fazer a travessia pelo Eurotúnel de ônibus, pagando cerca de 30 euros, com a vantagem de parar no centro de Paris, economizando, assim, mais aquela graninha com o transfer do aeroporto.
Chegando a Paris, a primeira dica que damos é para você investir no bilhete do metrô (T-Ticket), com 10 passagens, economizando 20% em relação ao preço individual. O preço varia de acordo com a zona que você pretende visitar.
As opções de hostel são variadas, mas, em Paris, não é difícil encontrá-los com preços equiparados a hotéis. Então, selecionamos duas opções com preço razoável e localização estratégica. Um dos mais conceituados (e em conta) é, sem dúvida, o St. Christopher’s Inn Canal, que não é tão perto do centro, mas é perto de estações do metrô como Crimeé e Riquet. Além das facilidades habituais (café incluso e wifi), o hostel oferece refeições a 7 euros, por exemplo. Os preços iniciam em 19,90, dependendo do tipo de dormitório escolhido.
Nossa segunda sugestão é o The 3 Ducks Hostel, uma alternativa bem avaliada por mochileiros, além de uma localização um pouco mais privilegiada que o St. Christopher’s, apesar de também não estar no centro. A maior vantagem do hostel é ele apresentar uma cozinha que pode ser usada pelos hóspedes, o que costuma ser ótimo para poupar. Os preços dos dormitórios começam em 28 euros.
Caso você fique hospedado em um lugar que ofereça cozinha, a dica é fazer compras nos mercados mais baratos (Franprix, Dia e Monoprix) e optar por suas marcas próprias. Por cerca de 15 euros é possível comprar refeições básicas para alguns dias. Como dito anteriormente, alguns hostels têm refeições com preços especiais para mochileiros, uma boa forma de economizar e comer bem. Se quiser investir um pouco mais na renomada gastronomia francesa, damos a dica do bistrô Frenchie To Go, que apresenta um ambiente informal e pratos típicos da culinária local a preços bem acessíveis.
Ir a Paris e não visitar a Torre Eiffel e fazer aquela foto clássica é como não ter ido, não é? Então, separamos alguns achados para os mochileiros, sem excluir os programas tradicionais.
Torre Eiffel — Impossível não começar por aqui! A torre mais famosa do mundo é o abre-alas da arquitetura da cidade e um dos grandes símbolos do país. Subir na torre implica um gasto a mais, não só de dinheiro como de paciência. Afinal, a fila que se forma é gigantesca. Vale mais passear pelos jardins e tirar boas fotos por ali mesmo.
Arco do Triunfo — O arco foi inaugurado em 1836 a mando de Napoleão Bonaparte. Nele, estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Gostando ou não dessa parte da história francesa, a obra em si merece ser apreciada. É possível fazer uma visita em seu interior a partir de 12 euros.
Museu do Louvre — Um dos museus mais impressionantes do mundo, o Louvre abriga cerca de 35 mil peças de arte. Se você gosta de arte, programe-se para passar várias horas no museu. Se você estiver em Paris entre outubro de um ano e março do ano seguinte, em todo primeiro domingo do mês a entrada é grátis!
Catedral de Notre-Dame — “O coração do país”, como é chamada, não só por sua posição geográfica mas também por sua simbologia espiritual, é realmente majestosa. Localizada na região central da cidade, chama a atenção por sua arquitetura, tanto por dentro quanto por fora. Infelizmente, com o incêndio ocorrido este ano, as visitas ainda não estão liberadas.
Sabemos que muitos mochileiros viajam, também, com o objetivo de conhecer pessoas novas, de outras culturas e, por isso, não dispensam uma boa saidinha noturna. Paris à noite é muito iluminada (não é à toa que é a “cidade-luz”) e oferece lugares badalados para tomar uma cerveja e relaxar. Elegemos três regiões para o seu roteiro inicial!
Oberkampf — É, sem dúvida, o bairro mais noturno de Paris. Abriga uma extensa variedade de bares e boates. O acesso é fácil, por meio do metrô você chega à estação homônima.
Bastille — Outro bairro muito movimentado à noite e de fácil acesso pelo metrô parisiense. É conhecido por ser muito barulhento (é mais frequentado pela faixa etária dos 20 e poucos anos) e superlotado, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do que você procura. Preço médio de uma pint: 3 euros.
Menilmontant e Gambetta — Escondida entre Belleville e Oberkampf, essa região não é tão frequentada por turistas. Portanto, é uma boa rota de fuga pros que querem conhecer pessoas locais. Oferece bares com preços acessíveis, opções de música ao vivo e ruas bastante agitadas.
Agora que você já conhece algumas dicas de como economizar em Paris, é empacotar suas tralhas e cair na estrada (lembrando que a maioria das companhias low cost só permitem 10kg de bagagem de mão)! Bon voyage! ;)
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