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O poder de um passaporte muitas vezes passa despercebido, mas ele desempenha um papel crucial na facilidade de viagens internacionais. Mas qual é o passaporte mais poderoso do mundo?
O Henley Passport Index, que publica uma classificação quatro vezes ao ano, acaba de divulgar sua lista para julho de 2024, revelando mudanças significativas desde a última atualização em janeiro.
Para entender fazer o ranking, o Henley Passport Index analisa em quantos países é possível entrar sem a necessidade de visto com o passaporte analisado.
Essas informações consideram passaportes poderosos aqueles que dão acesso ao maior número de países sem a necessidade de visto e os dados são divulgados pelo Índice de Passaporte Henley and Partners (atualizado em julho de 2024).
Passaporte de Singapura está empatado isolado na primeira posição entre os passaportes mais poderosos do mundo.Foto: Envato
Singapura assumiu a liderança isolada no ranking, oferecendo aos seus cidadãos acesso a 195 destinos sem a necessidade de visto.
Este avanço se deve à recente inclusão de mais um destino, consolidando a posição de Singapura como o país com o passaporte mais poderoso do mundo.
Anteriormente acompanhada por França, Alemanha, Itália, Japão e Espanha no topo do ranking, Singapura agora está sozinha no primeiro lugar.
Esses países europeus e asiáticos caíram para a segunda posição, cada um oferecendo acesso a 194 destinos sem visto.
A terceira posição é ocupada por sete países, todos com acesso a 191 destinos. Estes incluem Irlanda, Áustria, Finlândia, Luxemburgo, Países Baixos, Coreia do Sul e Suécia.
O Reino Unido, juntamente com Bélgica, Dinamarca, Nova Zelândia, Noruega e Suíça, ocupa a quarta posição com acesso a 190 destinos.
Os Estados Unidos, que há alguns anos estavam no topo da lista, agora ocupam a oitava posição, com acesso a 186 destinos. Este declínio reflete mudanças na política de vistos e nas relações internacionais.
O Henley Passport Index é uma ferramenta essencial para viajantes e governos, oferecendo uma visão clara das possibilidades de viagem global sem a necessidade de vistos.
A classificação é baseada em dados exclusivos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e monitorada continuamente.
Passaporte brasileiro subiu da 20ª posição em 2023 para 17ª em 2024. Foto: Divulgação
Em 2024, o passaporte brasileiro ocupa a 17ª posição no Henley Passport Index, permitindo acesso a 171 países sem a necessidade de visto.
Esta posição representa uma melhoria significativa em relação aos anos anteriores e reflete a crescente influência e estabilidade diplomática do Brasil no cenário internacional.
No entanto, a trajetória do passaporte brasileiro ao longo das últimas duas décadas foi marcada por flutuações significativas, espelhando as mudanças políticas e econômicas internas e externas do país.
Desde 2006, quando o Henley Passport Index começou a ser publicado, o passaporte brasileiro experimentou várias mudanças de posição.
De 2018, quando o passaporte chegou ao melhor patamar, na 16ª posição, houve uma queda significativa até a 20ª posição. Veja abaixo:
Leia também: Tirar passaporte europeu: confira o passo a passo
Não surpreendentemente, na parte inferior da lista dos passaportes mais poderosos do mundo estão nações marcadas por desafios geopolíticos e questões de segurança: Somália, Paquistão, Iêmen, Iraque, Síria e Afeganistão.
Esses países encontram-se no extremo inferior da escala, nas posições 99 a 103, respectivamente.
Na 101ª e 102ª posições, os passaportes do Iraque e da Síria refletem as consequências dos conflitos prolongados em suas regiões. A instabilidade política e as preocupações com a segurança contribuem para as restrições de viagem.
O Afeganistão ocupa a última posição (103ª), com seus cidadãos podendo acessar apenas 26 destinos sem visto. O país enfrenta desafios significativos em termos de mobilidade internacional.
Além disso, passaportes de outros países como Bangladesh, Palestina, Líbia e Nepal também têm acesso bastante limitado. Bangladesh e Palestina compartilham a 97ª posição com acesso a 40 destinos, enquanto Líbia e Nepal ocupam a 98ª posição com acesso a 39 destinos.
Aqui está a classificação atualizada das posições mais baixas:
Navegue pelo mapa interativo no site do Henley and Partners e descubra os passaportes mais poderosos do mundo. Reprodução
O recém-lançado Índice de Passaportes Henley 2024 está causando burburinho, destacando a classificação de passaportes do mundo com base no número de destinos que seus titulares podem acessar sem a necessidade de visto prévio.
Com uma lista abrangente de 199 passaportes e 227 destinos de viagem, este índice oferece aos usuários informações cruciais sobre seu alcance global e mobilidade.
A última atualização do ranking ocorreu em julho de 2024.
Desde sua criação, o Índice de Passaportes Henley tornou-se uma fonte de dados, com um histórico que abrange 18 anos.
A classificação é atualizada regularmente, fornecendo análises especializadas sobre as mudanças mais recentes no poder dos passaportes ao redor do mundo.
Este recurso não só beneficia cidadãos globais, mas também serve como uma ferramenta de referência padrão para formuladores de políticas governamentais no campo de acesso internacional.
Veja a lista completa dos passaportes mais poderosos do mundo divulgada em 2024 (arquivo em pdf).
O índice revela não apenas a quantidade, mas a qualidade do acesso concedido por cada passaporte. Com a globalização em constante evolução, a capacidade de viajar sem obstáculos torna-se cada vez mais importante.
Os titulares de passaportes de países bem classificados podem desfrutar de uma liberdade de movimento invejável, enquanto outros podem enfrentar barreiras burocráticas.
Cidadãos com passaportes de alto desempenho têm a vantagem de explorar uma ampla gama de destinos sem o incômodo de solicitar vistos antecipadamente. Isso não apenas facilita o turismo, mas também pode ter implicações significativas para negócios e oportunidades de trabalho internacional.
Aqueles com passaportes menos privilegiados podem enfrentar restrições adicionais, limitando suas opções de viagem.
Cidadania europeia pode dar acesso a mais destinos sem a necessidade de vistos. Foto: Unsplash
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