As emissões de gases de efeito estufa da Irlanda aumentaram 4,7% em 2021 em comparação com 2020, voltando aos níveis pré-Covid de 2019.
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA), os dados de 2021 indicam que os limites de carbono para o período até 2025 podem não ser cumpridos pelo estado.
Segundo o EPA, 23,5% do total do limite de carbono acordado de 2021-2025 já foi usado. O acordado no congresso é de que as emissões sejam reduzidas em 4,8% em média a cada ano até 2025.
Para ficar dentro do acordo, a Irlanda deverá ter uma redução média anual de 8,4% entre 2022-2025. A meta até 2030 na Irlanda é uma redução de 51% nas emissões de carbono.
A agricultura continua a ser a maior fonte de emissões de carbono na Irlanda (37,5%), aumentando pelo terceiro ano consecutivo, sendo 3% em 2021 em comparação com 2020. Uso de fertilizantes sintéticos e metano emitido por vacas leiteiras são responsáveis pelo aumento.
As emissões de energia aumentaram 17,6% em 2021, impulsionadas por uma triplicação do uso de carvão e petróleo na geração de eletricidade.
De acordo com o gerente sênior da EPA, Stephen Treacy, as estimativas para 2021 são “motivo de preocupação” e para permanecer dentro da meta, a Irlanda deverá ter “cortes profundos de emissões de mais de 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono” nos próximos quatro anos.
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