Uma das curiosidades percebidas logo de cara por quem faz intercâmbio na Irlanda é a cor das portas das casas dos irlandeses. Amarelo, vermelho, verde, azul… elas são todas coloridas e cheias de estilo, principalmente na capital Dublin.
Se você caminhar pelas ruas da região Dublin 2, ao redor da Merrion Square ou em ruas próximas ao St. Stephen’s Green, além de outros pontos da cidade, poderá ver prédios bem cinzas, mas com portas multicoloridas.
Mas por que as portas das casas dos irlandeses são coloridas?
Uma mistura de fatos históricos, superstições e lendas podem responder a essa pergunta.
Pintar a entrada principal de residências não é exclusividade dos irlandeses, já que elas embelezam a paisagem de algumas cidades da Inglaterra e, até mesmo, do Brasil, como é o caso de Ouro Preto.
No entanto, em Dublin, elas formam um cenário curioso e bastante peculiar. Em estilo georgiano, predominante entre 1730 e 1800, muitas casas ainda são residências de famílias comuns em vez de pontos turísticos, como museus, muito presentes nas regiões citadas acima.
Os livros de histórias contam que, em 1861, a morte do príncipe Albert deixou a Rainha Victoria, com quem era casado por 21 anos, em um estado de luto profundo. Durante muito tempo, ela evitou aparecer em público, tornando-se mais distante da população, fato que se atrelou à sua baixa popularidade em razão da Grande Fome, que tirou milhares de vidas e forçou outras tantas a deixarem a Ilha.
Logo após o anúncio de luto, a rainha teria ordenado que todas residências amanhecessem com bandeiras pretas postas na frente de cada casa. Foi, então, que um irlandês teve a ideia de colorir as portas em forma de protesto, o que teria sido seguido por mais pessoas.
Não existe um consenso a respeito da escolha dos tons em verde, azul, preto, vermelho e amarelo. Muitos historiadores defendem que essas eram as opções mais acessíveis naquela época. No entanto, uma outra vertente da história dessas portas mostra um lado mais descontraído e funcional dessa ideia pela Irlanda.
De acordo com essa segunda teoria, a ideia de pintar as portas de cores diferentes teria surgido das mulheres, que já estavam cansadas de buscar os maridos bêbados que acabavam batendo na porta errada.
As residências praticamente iguais e muito próximas umas das outras era um agravante para a situação pós-pub e elas teriam resolvido dar um jeito nisso. Então, teriam decidido pintar uma porta de cada cor para que cada um tivesse certeza de onde entrar.
Essas duas possíveis explicações para o que se tornou uma referência da cidade são contadas nos principais serviços turísticos oferecidos pela capital.
Quem quiser saber um pouco mais sobre a arquitetura da cidade e suas principais influências também pode consultar o material disponibilizado no site VisitDublin baixando os guias que podem servir para o próprio roteiro em Dublin.
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