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Pra Onde Ir! (A Jornada do Ano Novo) – Praga

Desde meus 18 anos passo o Ano Novo longe de casa, sempre com os amigos. Itanhaém, Maresias, Ilha Grande, e agora, 2009, iniciado em Praga, República Tcheca.

Confesso que era um das cidades que eu tinha maiores espectativas, sabe lá Deus porque, é ainda menos explicável do que Amsterdam, Holanda, que eu sempre quis ir.

Voamos com Ryan Air para variar, não pagamos barato, mas também nada muito caro. O aeroporto fica relativamente próxima ao centro, e basta pegar um ônibus e um metrô que em meia hora você está no centro, gastando apenas 26 coroas tchecas, aproximadamente €1.

Ficamos no hostel U Melounu, muito bom, porém era cerca de meia hora andando do centro, poderíamos ter encontrado algum mais próximo. Pagamos barato, €20 por noite, com café da manhã, em um quarto privativo para duas pessoas, computador com internet liberada no hall. Porém, alguns amigos nossos foram para lá e ficaram no Chili Hostel e estavam mais bem localizados e pagaram um pouco mais barato (estavam em um quarto com várias pessoas, mas isto não seria incomodo nenhum para nós).

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A boa surpresa de imediato foi os bons ônibus e metrô, seguindo padrões de Berlin ou coisa parecida.

As ruas da cidade são muito bonitas, prédios antigos, os bondinhos bunitinhos com cara de antigos.

Começamos andando por perto do hostel, Praha II. Quando cruzavamos a avenida Jecná, viámos uma linda igreja ao fim da avenida. Resolvemos caminhar nesta direção. Chegando lá, tudo que tinha lá era uma pequena praça de árvores sem folhas e a bela igreja, mas valeu a caminhada.


A próxima parada era a estação central de trêm para reservamos o viagem para Viena no dia 02/01. No caminho, passamos por onde iríamos passar nossa virada, o Museu. Na verdade, o museu fica de frente a uma avenida grande onde estava montado um palco para a festa da virada, no caso a avenida Václavské.

 


Infelizmente não tiramos foto da avenida olhando para o Museu, a vista era muito legal, o museu se empunha. Mas achei esta aqui para mostrar pra vocês.


Quando chegamos a estação, que parecia mal cuidada, tivemos uma boa surpresa ao entrar. Um pé direiro altíssimo, com o teto decorado, muito bonito. Atenção, as fotos abaixo são de entradas diferentes.



Depois disso, chegamos ao centro, Praha I. A nossas boas vindas ao chegar ao centro foi o Powder Gate, uma torre antiga ao lado da Municipal House. Dois prédios completamente diferentes mas que formam uma bela vista, um bom cenário para fotos e com certeza, servem de portal para as principais atrações da cidade.


Sequimos andando pelas ruas (passeios de pedreste) até encontrarmos a igreja St James. A chegada não é das mais insipiradoras, porém, ao entrar você entende porque ela está entre os pontos turísticos da cidade.


Continuamos andando, desta vez em direção ao Old Town Square. Quando chegamos lá, foi um grata surpresa, o passeio que até então parecia apenas “legalzinho” se transformou. Pareceu que entramos em um portal.

Avistamos de longe uma árvore de natal que estava montada no final da rua / entrada da praça. Já estavamos felizes e contentes. Quando chegamos finalmente a praça, pareceu mágico. A praça estava cheia, havia uma feirinha montada, o céu estava aberto (todo o resto da cidade estava nublado) e a praça era realmente cercada pro belos prédios. Um deles, uma igreja, voce só consegue entrar entrando por outro prédio, só descobrimos isso depois de de darmos uma volta completa ao redor.

Vimos também, um relógio muito loco, em que pessoas ficavam horas esperando algo acontecer, e nada demais acontecia, nada mais que alguns movimentos diferentes.

Nesta praça, também havia uma palco montado para a virada, um pouco mais singelo.


Mas as melhoes visões da praça, com certeza foram as noturas (17h).


Na sequência, andamos para ponte mais famosa da cidade, Charlie’s Bridge. Infelizmente, como em todos os países da Europa, o inverno foi feito para fazer reformas e a ponte estava em reforma, mas mesmo assim, continuava linda e lotadíssima. Passos curtos, gente bonito, pouco espaço para tirar fotos, mas acho que conseguimos algumas. Conseguimos até encontrar acidentalmente um grupo de amigos que também estava em Praga.

Olha o Edu lá!

E o palácio de Praga no canto direito, ao fundo.


Seguimos morro acima visando o castelo que se impoe na cidade e que com certeza dava ao rei, ou quem quer que seja que morou ali, a visão da sua bela cidade, controlando cada canto. A caminhada apesar de curta é pesada, as subidas são íngrimis, porém o ambiente sempre agradável facilita o passeio.

Chegando na castelo, ele parece menos imponente do que ele é quando visto debaixo, mas a catedral que faz parte do palácio é o destaque. Ela me lembrou de leve a de Notre Dame, em Paris.

Na volta do Palácio voltamos pela outra ponte para ver o Rudolfinum. Mais uma vez, ficamos do lado de fora, mas o cair da noite já fazia ele valer a pena.

Chegada a noite, a única coisa a fazer era se preparar para a virada. O plano inicial era ver a queima de fogos na Charlie’s Bridge. Mas quando estavamos quase prontos para sair, uma garota passou em frente nosso quarto. Falamos com ela e descobrimos que havia uma galera do hostel que estava na sala de jantar. Alemães, poloneses, australianos, e finalmente nós, brasileiros.

Seguimos o fluxo e fomos para a avenida do Museu. Estava lotada. Como tínhamos bebidas em mãos, não conseguiamos chegar próximos ao palco, mas a esquina onde ficamos foi suficiente para alegrar a noite, já que estávamos bem acompanhados.


Na virada, abraçamos todos que viamos pela frente. Abrimos nossas mini champagnes e aproveitamos enquanto estávamos com nossos novos amigos.

No outro dia, acordamos um pouco abatidos (porque será, cansados?) mas decidimos voltar ao palácio para ver oque faltava (a catedral estava fechada na primeira vez e não chegamos a tempo na segunda também =o ( ).

No caminho passamos por um prédio muito loco, mas que na foto parecia ainda mais loco. Infelizmente, dia 1 de janeiro, começo de tarde, ele estava fechado.


Demos mais uma volta, fomos até a ponte Cechuv Most e tivemos boas vistas da cidade. Vimos também um relógio meio sem graça que fica no meio do parque.


Depois, como encerramento, fomos encontrar alguns amigos brasileiros que estavam em Praga (conhecidos do E-Dublin Groups: Cath, Andréa, Ines). Uma queima de fogos aconteceu as 18h do dia 1, foi muito bonito e tinha muita gente vendo. A vista noturna do palácio era simplesmente fantástica!


Fomos para um Pub irlandês (??), demos mais uma volta pelo centro e voltamos para o hostel pois no dia seguinte continuaríamos nossa jornada de ano novo, seguindo mais de 4 horas trêm para Viena.

Conclusão

Definitivamente realizei um dos meus sonhos ao ir para Praga, a cidade é linda e diferente todas as outras que eu fui na Europa, e o principal, assim como Amsterdam e Bristol, a cidade parecia ter alma, mover por si mesma, como se tivesse pernas para dançar e braços para te abraçar.

Se no inverno, com céu fechado, o passeio já foi lindo, com certeza no verão, de bermuda e chinelo o passeio seria ainda mais sensacional, ou talvez igualmente fantástico, porém diferente.

Das coisas que fiz por lá, todas valeram a pena. Se pudesse eu ficaria mais um dia e teria visitado o Museu da Tortura, o Cemitério Judáico e a Petrin Tower (imitação de Torre Eiffel). Se fossem dois dias de verão, talvez tivesse da dado tempo (escurece as 21), mas no inverno, seria necessário 3 dias para fazer tudo isso com calma.

Edu Giansante

Fundador e CEO do edublin, Edu chegou na Irlanda em 2008, no ano pré-crise, pegou a nevasca de 2010 e comeu cérebro de cabra em Marrakesh. O Edu também é baterista da banda Irlandesa Medz.

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