Se você já viajou aos mais conhecidos destinos europeus; Paris, Madri, Barcelona, Londres, Roma ou se como eu cansou de ver fotos de todos os seus amigos indo pra lá antes mesmo de ir e quer algo diferente, Israel é o seu lugar!
Vamos começar uma série de posts viajando por todo o Estado de Israel incluindo Tel Aviv, Jerusalém, Haifa, Mar Morto, Hosh Hanikra e muito, mas muito mais! Ficou curioso? Só nos acompanhar nessa viagem.
Infelizmente Ryanair não faz Israel, somente Easy Jet saindo de Londres. O custo total das passagens deu cerca de 350 euros, isso mesmo, 350 euros. Pra quem está acostumado a viajar com passagens a 50, 60, 70 euros, 350 é um número muito grande, mas devemos considerar que Israel é um país caro, Tel Aviv a cidade mais cara do Oriente Médio.
As Reservas em Tel Aviv saíram 224 euros por 4 dias no Florentine’s Hostel dividindo o quarto com mais quatro pessoas e 113 euros dividindo com mais nove no Abraham Hostel em Jerusalém, mas isso eu comento mais tarde.
Peguei um voo de uma hora de duração, de Dublin para Londres (London) e outro de 5 horas Londres – Tel Aviv. No avião já comecei a sentir a diferença de cultura, eu que me acomodei no fundo do avião percebi uma movimentação esquisita. Alguns homens, judeus ortodoxos estavam se levantando, caminhando no avião, se alongando, fazendo exercícios, as crianças correndo e brincando e tudo isso em pleno corredor! Até aí tudo bem, mas de repente um grupo de seis ou oito pessoas se juntaram em frente ao banheiro do avião e começaram a rezar. Confesso que fiquei assustada porque não era uma oração das mais discretas e lá ficaram durante 15 minutos sem uma alma ir até o fim do corredor.
Após cinco horas de voo, enfim Tel Aviv. Chegando na Imigração, guichê para cidadão israelense e guichê pro resto do mundo. Chegando a minha vez, a mocinha perguntou o número do meu voo, eu que não lembrava, respondi somente que estava vindo de Easy Jet. Pronto, foi o que bastou pra ela acionar a guarda. Enquanto não chegava alguém pra me “coletar” do guichê, ela fez as perguntas que me fariam mais duas vezes a partir dali: “Por que você veio? Veio com alguém? Por que veio sozinha? Onde vai ficar? Tem amigos aqui? Quando vai embora?” Ela entregou meu passaporte pra uma mulher fardada que me levou pra uma sala e pediu que eu esperasse, fazendo o mesmo questionário anterior.
Dez minutos depois apareceu um rapaz vestido à paisana com o meu passaporte em mãos fazendo as mesmas perguntas além de perguntar o que eu conheço da cultura israelense, porque eu fui pra lá, se como eu sou brasileira porque moro na Irlanda, como eu me sustento, o que faço na Irlanda, se meus pais me mandam dinheiro, quanto dinheiro eu tinha e outro milhão de perguntas absurdas…
Nessa confusão toda eu sequer pensei em pedir pra não carimbarem meu passaporte porque se pra carimbá-lo já foi isso imagine pra não ser. Pra quem não sabe, passaportes com carimbos árabes não são bem-vindos em Israel e carimbos israelenses não são bem vindos em países árabes (Emirados Árabes, Egito, Jordânia, Marrocos e afins), inclusive você corre um sério risco de ser barrado em um país tendo o carimbo do outro. Enfim, peguei o carimbo israelense no passaporte e junto com ele veio um papel avulso que é entregue na catraca alguns metros adiante. Enfim, Israel!
Chegando lá, já comecei a notar as novidades, as placas todas escritas em Inglês, Hebraico e Árabe, os judeus mega ortodoxos de longos jalecos pretos e chapelão, além de um milhão de quipás na multidão ainda no aeroporto.
Alou Israel, aqui vou eu!
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