Não é só de bacalhau e azeite que vive Portugal. Além da ótima (e na maioria da vezes barata) culinária, o país que colonizou o Brasil apresenta um tradicionalismo no modo de vida que envolve todos os turistas que passam por lá.
Porto, a segunda maior cidade de Portugal, situada ao Noroeste do país.
Mesmo sendo considerada uma região globalizada, é possível notar no centro histórico a mistura de arquitetura contemporânea com o toque dos prédios mais antigos.
E mesmo com apenas um dia para visitar os locais mais turísticos, a cidade conseguiu prender minha atenção pelas belas imagens que guardei de lá.
Então, bora resumir meu único e corrido dia em Porto!
Como o tempo era curto, optei por aqueles ônibus “CitySightSeeing”. Paguei um preço relativamente justo, se me recordo bem, foram 15 euros por pessoa.
Há esse ônibus em todas as cidades da Europa (e acredito que nas áreas mais visitadas ao redor do mundo). Ele funciona da seguinte maneira: o bus segue um roteiro que mapeia as principais atrações e, próximo aos locais, há um ponto em que o ônibus para e, ser for de interesse do turista, poderá descer para conhecer o lugar mais de perto.
Para retornar ao tour basta apenas voltar ao ponto e esperar que o próximo ônibus passe. Eles entregam um guia com todas as informações de horário e locais.
Para mim, que tinha apenas um dia, foi a opção perfeita!
O tour começou pelo centro de Porto, local onde, como de costume, estão localizados os principais prédios do governo, universidades, museus, etc.
Passamos pela Catedral da Sé. Sim, como em São Paulo! Tem também a estação São Bento.
Aliás, vários locais têm denominações iguais ou parecidas com prédios e estações do Brasil. Vai ver que é pelos caras terem nos descoberto!
Depois da estação, passamos por prédios do governo, algumas igrejas com os tradicionais e graciosos azulejos de Portugal, a Universidade de Porto e pela Casa da Música, em que, infelizmente, não pude entrar por ainda ter um roteiro longo pela frente. Mas me pareceu ser um local bastante interessante, tanto pela arquitetura mais modernosa quanto pela fila grande que se fazia para entrar na Casa.
Após fazer o centro da cidade, passamos por uma ponte que atravessava o Rio Douro em direção à Praça da Ribeira.
As casas à beira do Rio Douro, com as sacadas enfeitadas pelos varais e vasos de flores acompanhado do rotineiro papo dos moradores vizinhos e as ruazinhas estreitas e íngremes, renderam boas fotografias da cidade lusitana.
Chegando à Praça da Ribeira, logo fui abordada pelas barraquinhas de souveniers que vendiam toalhas, panos de prato, entre outros acessórios de cozinha. Tudo de qualidade e a um preço bem camarada, coisa de 10 euros cada lembrancinha.
Pós momento consumo, parei em um restaurante à beira do rio para provar o vinho do Porto e experimentar a famosa “francesinha”. Mas francesinha em Portugal? Pois é! Vai ver é por isso que não curti muito.
E nosso tour continuava…
Desde o início até a chegada à Praça já estava encantada com Porto. As ruas, o rio, a arquitetura, tudo simples, mas incrivelmente fotogênico.
Isso porque em nosso roteiro ainda faltava Matosinhos, uma cidade que pertence à grande área metropolitana de Porto.
A caminho da cidade, passamos pela Praia de Porto e tivemos a sorte de pegar o percurso com alguns raios de sol. Delícia de momento pra relembrar o Brasil!
Chegando a Matosinhos, região conhecida pelos ótimos restaurantes que servem peixe como ninguém, pedimos informação sobre os restaurantes a uma moradora da região. E, segundo ela, em Matosinhos “Come-se bem, mas paga-se muito bem também!”. E é lá bem uma verdade!
No restaurante, optamos pelas famosas “almejas” (mariscos) e a feijoada de frutos de mar, acompanhado do vinho branco “Casal Garcia”.
E realmente, a fama de Matosinhos foi comprovada. Ambos os pratos com um tempero bem caprichado e, melhor, caseiro!
Infelizmente, após a hora da chepa, já era hora de voltar ao hotel! Aliás, a cidade conta com hotéis para diferentes tipos de gostos e bolsos. Vale comparar a melhor opção de hotel em Porto em sites especializados (eles estão cada vez mais criteriosos e é possível utilizar diversos filtros, permitindo achar o que você realmente quer!).
Uma cidade encantadora, com a usual seriedade dos europeus que não deixa de lado o bom atendimento e o acolhimento que o próprio país inspira. Em vários momentos, senti-me como se estivesse em casa! Imagino que pelas semelhanças da cidade comparada ao Brasil. Começando pela língua!
Valeu a pena?
Como o próprio Fernando Pessoa citou em um poema sobre o Mar de Portugal: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”! (risos)
Anyway, espero ter convencido os E-Dubliner’s a incluir a cidade Porto como um dos lugares “Top Of Mind” para conhecer na Europa.
É isso!
Qualquer dica, estamos aí!
See ya!
Agendou as suas tão esperadas férias para novembro e não vê a hora de escolher…
As plataformas de investimento online nada mais são do que um recurso por meio do…
Você já ouviu falar do movimento Movember? Quem convive com irlandeses ou cidadãos da Austrália…
Uma pesquisa recente do LinkedIn, divulgada pela BBC Brasil, revelou os destinos mais procurados por…
O primeiro-ministro irlandês (Taoiseach) Simon Harris anunciou, no último domingo, a criação de uma força-tarefa…
O IRP é a sigla para "Irish Residence Permit", que em português significa "Permissão de…