Fico feliz de acompanhar no Grupo do E-Dublin que as pessoas estão se interessando em viajar pela Irlanda. As vezes ficamos tão preocupados em conhecer os lugares que TODO MUNDO VAI como Paris, Roma, Berlin, que esquecemos de conhecer o país onde moramos. E digo mais, ele tem muita coisa bonita para oferecer.
A Poliana já falou com toda a propriedade de
Galway, e agora chegou a hora de falar de terceira das mais importantes cidades da República da Irlanda (Dublin,
Galway e finalmente, Cork).
A primeira curiosidade é que, assim como Sampa e Rio, Brasil e Argentina, Dublin e Cork por serem as maiores cidades do país tem certa rivalidade. Brincadeiras com o sotaque, discussão sobre quem deveria ser a capital do país, entre outras coisas.
Se em tamanho / número de habitantes Dublin sai na frente, em termos de vida noturna Cork pareceu muito mais animada e diversificada. Foram apenas duas noites lá, e foi a impressão que tive. Começa já pelo fato de que as baladas não fecham as 2:30. Também não viram a noite, mas já vão até 4, 4:30.
20 euros pagam as passagens de ida e volta pela
Bus Eireann. A chegada na cidade é bacana, ela tem cara mais de cidade. Obviamente é uma cidade “pequena”, mas já está ensaiando os passos de crescimento, você se sente um lugar mais desenvolvido / moderno do que quando em Dublin.
Cheguei lá sem ter um Hostel reservado, mas caminhando pelo centro encontrei o
Bru Bar & Hostel. Além de gostar muito do quarto, banheiro, limpeza, galera, computadores, na parte térrea do hostel tinha um bar legalzinho.
Preciso dizer, que a cidade em si não oferece muitas opções de turismo. Basicamente é uma porção de igrejas bonitas. Uma delas conta com uma torre na qual (na primavera / verão) você pode subir para uma vista da cidade. Infelizmente quando eu fui, apesar do ótimo tempo, disseram que a torre estava fechada pro questões de climáticas (o céu estava limpo, mas estava algo entre 0 e 2°C).
No final do dia, fiz uma baladinha com um pessoal do hostel! Fomos ao
An Bróg e foi divertidíssimo. Tocava música boa (indie rock, anos 80, etc) e tinha gente bonita e animada!
No dia seguinte, fui à atração turística principal da cidade, o Blarney Castle que fica a meia hora da cidade. Os ônibus custam cerca 6 euros (ida e volta). O preço da entrada é 10 euros.
Além do castelo, existem 2 caminhadas que se pode fazer pelos jardins e também o Blarney House. O Blarney House fica aberto em períodos específicos do ano, precisa checar no
site do Blarney Castle.
Blarney Castle
Blarney House
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A maior atração do Castelo é uma pedra, a Blarney Stone, que é famosa por conceder o dom da eloquência e elegância a todos aqueles que a beijarem. Muitos famosos passaram por lá… E é impressionante, de todos os mochileiros que conheci na Argentina, TODOS já tinham beijado a pedra, e claro que eu também o fiz! Abaixo, uma fulana qualquer beijando a pedra…
Conclusão
Foram 3 dias dias em Cork, muito bem aproveitados. Na balada saí com 3 australianos que estavam no meu Hostel e fomos para uma baladinha ótima.
A caminhadinha pela cidade foi bem legal também, rederam fotos bacanas, e vi um lado um pouco diferente da Irlanda.
O passeio para o Blarney Castle foi provavelmente o ponto alto, e diria que é um passeio obrigatório para todos que um dia pisarem na Irlanda.
Confesso que peguei certo gosto pela cidade, e consideraria sim Cork uma cidade para se morar, fazer meu intercâmbio se estivesse indo hoje. Pra ser sincero, o ar da cidade me agradou mais que o de Dublin, mas depois só depois de 10 meses lá eu poderia comparar com a propriedade necessária para dizer se realmente é um lugar mais legal…