Quando a saudade de casa aperta

Quando a saudade de casa aperta

Juliana Polydoro

6 anos atrás

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Durante o intercâmbio, muitas vezes a saudade será maior que você! Será que você se identifica com algum ponto desta situação?

Chegou em Dublin há pouco tempo e já está com muitas saudades de casa… da mãe, do pai, do cachorro, dos irmãos… Não encontra ninguém com quem contar realmente, já fez uma amizade ou outra – até conhecia algumas pessoas antes de vir – mas não são como a sua família… Está preocupado, o dinheiro está acabando e ainda não arrumou emprego…. Ao mesmo tempo tem as festas, a diversão e uma liberdade nunca antes experimentada, a segurança de andar pelas ruas sem se preocupar… Fica realmente difícil acordar todas as manhãs para ir à escola, se cobra todos os dias pois, afinal, veio para cá estudar inglês… E em meio a tudo isso, se sente realmente sozinho, desamparado, sente falta de amor, carinho, afeto… saudades da família, da comida, da sua cama… passa horas no Skype, Facetime e mesmo assim nada aplaca esse sentimento… Mas também não quer voltar. Veio pra Dublin por uma razão, por um objetivo, e deseja cumpri-lo.

Uma hora ou outra a saudade aperta. Crédito: Deki44 | Dreamstime.com

Uma hora ou outra a saudade aperta. Crédito: Deki44 | Dreamstime

Essa é uma mistura de muitas histórias e dores que escuto de meus pacientes, amigos, conhecidos e, principalmente, daqueles que chegara há pouco tempo. Escrevo isso, em primeiro lugar, para explicar que faz parte do processo de adaptação ter todas essas dúvidas e confusões mentais. Não, você não está sozinho. Não, não é só você que sente isso. A maioria dos intercambistas sente e passa pelas mesmas coisas. Sentir saudades é normal, principalmente nos primeiros meses. Falar bastante com a família, também. É importante entender que tudo isso é um processo de aprendizado e crescimento, não só com relação à um novo idioma, mas principalmente para você como pessoa.

A sensação de desamparo, a falta de amor e de carinho, o vazio, podem ser um meio para você começar um processo de autoconhecimento. Ao olhar pra você e para as suas emoções, principalmente nesses momentos em que você se sente assim, não se julgue, não se cobre. Seja você o seu principal apoiador, seu melhor amigo.

O mais importante é lembrar que você está aqui, você está em Dublin, o seu sonho de fazer um intercâmbio se realizou, então vivencie isso com todos os prazeres e dores, mas viva a experiência, viva no presente, viva nesse momento.

Não pense muito sobre o que irá fazer depois ou sobre todos os erros que cometeu assim que chegou aqui, isso não é importante agora. O importante é você conseguir viver plenamente esse momento. A vida foi feita para ser vivida, não para ser certa ou para se acertar o tempo todo. Então viva e Enjoy it!

Imagens via Dreamstime
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Juliana Polydoro, Psicóloga, mestre em psicologia da Saúde, com experiência em diversas áreas dentro da Psicologia, agora trabalha somente com clínica, atendendo presencialmente e por skype. É também escritora, poeta, roteirista de filmes, viajante, peregrina e dançarina.

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