Pode parecer apenas um sonho, mas, sim, fazer uma viagem de volta ao mundo é algo acessível. Claro que além de determinação, um fator fundamental para você colocar o mochilão nas costas e transformar esse desejo em uma realidade é planejamento.
O primeiro passo é desenhar o roteiro da viagem, detalhe que exige paciência e pode ser demorado. De inicio, faça uma lista dos países que pretende visitar e defina as prioridades. Também pesquise se é necessário aplicar para um visto antes de embarcar para os países que você deseja visitar, quais os prazos para a solicitação e a documentação necessária.
Outro detalhe que não pode passar em branco é a vacinação. Alguns países da África, América do Sul e Oceania exigem vacinas específicas, entre elas a da febre amarela. Portanto, é essencial se informar sobre o tema e tomar as doses necessárias antes de embarcar na sua aventura pelo exterior. Fazer um seguro saúde é outro ponto essencial, inclusive, esse é um dos requisitos obrigatórios para se entrar em alguns países, como os que fazem parte do Tratado de Schengen, na Europa, por exemplo.
Esse é um dos fatores que mais pesam no bolso na hora de programar uma viagem internacional. Uma maneira eficiente de economizar é comprar uma passagem de volta ao mundo, chamada de RTW. Apesar de engessar um pouco o roteiro, o valor total das despesas com transporte, quando se adquire um bilhete desses, pode ficar até cinco vezes mais baixo do que fechar cada voo individualmente.
Atualmente, três alianças aéreas disponibilizam a passagem RTW, a Star Alliance, a Oneworld e a SkyTeam. O preço é calculado de acordo com o número de destinos e a distância percorrida, com valores a partir de 3 mil dólares.
Claro que existe uma série de regras envolvidas na compra dessas passagens, como por exemplo, ter que voar sempre na mesma direção, ou seja, oriente para ocidente ou vice-versa. A viagem deve começar e terminar no mesmo país, o prazo máximo para uso de todas as passagens é de um ano e o número mínimo de trechos a serem voados é 3, o máximo é 16.
Isso não significa que você está limitado a conhecer apenas 16 países, ou cidades ao redor do planeta. Para estender a sua viagem, uma boa opção é viajar determinados trechos por superfície, seja de ônibus, navio ou trem, e pegar o próximo voo em um país ou cidade diferente do qual você desembarcou. Só preste atenção para um detalhe, se você desistir de embarcar em um dos seus voos reservados, a companhia aérea vai cancelar todos os seus voos seguintes.
E se durante a viagem você gostou muito de um destino e pretende estender a sua estadia por lá, com a passagem RTW as alterações de data não possuem nenhum custo adicional. Entretanto, quem quiser mudar a rota de algum voo vai ter que custear uma taxa de 125 dólares.
Para evitar surpresas desagradáveis, despesas com hospedagem e alimentação também devem constar no seu planejamento antes do embarque. E, por exemplo, ao invés de fazer reservas em hostels, o couchsurfing pode ser uma boa saída para diminuir os gastos, já que nessa rede social, estrangeiros oferecem estadia gratuita em suas casas.
Na hora de se alimentar, invista num café da manhã bem reforçado para ter energia durante o dia. Ao invés de restaurantes, utilize os supermercados locais para comprar comida e a cozinha do local onde você está hospedado para prepará-la.
Também é importante considerar os destinos que você quer visitar. Algumas cidades, como Paris, Londres, Oslo, Nova Iorque, entre outras, são conhecidas pelo elevado custo de vida. Ao mesmo tempo, alguns destinos na Ásia e América do Sul são bem baratos e valem entrar no seu roteiro.
Antes de embarcar, busque informações sobre transporte e segurança nos países que você vai visitar. Também evite situações constrangedoras pesquisando sobre a cultura local, religião, costumes e até maneira de se vestir. tendo em vista que alguns países possuem regras e costumes rigorosos. O site do Ministério das Relações Exteriores traz sempre uma lista atualizada com esses dados, vale consultar.
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