Nós já abordamos aqui cinco motivos para a Nova Zelândia ser o seu destino ideal de intercâmbio. E hoje vamos um pouco além, detalhando algumas questões práticas para quem pretende estudar no país. Confira!
Será que seu destino não é a Nova Zelândia? Foto: Shutterstock
Esta é uma questão relativa e depende da cidade que você vai escolher para o seu intercâmbio. De acordo com o site Numbeo, alugar uma casa ou apartamento em Auckland, na Nova Zelândia, é 19% mais barato do que em Dublin.
Gastos com alimentação em restaurantes também são cerca de 15% mais baixos do que na capital irlandesa. Por outro lado, custos com supermercado podem ser até 20% menores em Dublin.
Para estudantes que vão permanecer no país por um período inferior a 36 semanas, é necessário comprovar renda de no mínimo 1250 dólares neozelandeses por mês. Quem pretende ficar mais do que 36 semanas, deve comprovar o valor mínimo de 15 mil dólares.
Assim como na Irlanda, brasileiros podem visitar ou estudar na Nova Zelândia por um período de até três meses sem a necessidade de visto. Neste caso, basta apresentar na imigração do aeroporto a passagem de volta, comprovante de acomodação e financeiro.
Quem planeja ficar no país por mais de 90 dias deve solicitar o visto antes da viagem. O procedimento pode ser realizado online, e o prazo de espera varia entre 20 e 25 dias, podendo ser um pouco mais demorado. Portanto, planeje-se com antecedência.
O valor do visto de estudante, hoje, é de $230.00 (+ taxas adicionais). O valor é pago em dólares neozelandeses, via cartão de crédito, no próprio sistema de visto online.
Estudantes podem permanecer no país por até 4 anos e, de acordo com a imigração, o visto de estudante geralmente tem a duração do curso que você escolher. Ou seja, se comprou um curso de seis meses, seu visto terá a mesma duração.
Mais informações sobre o visto de estudante neozelandês podem ser encontradas aqui.
Todos os estudantes internacionais que desejam trabalhar na Nova Zelândia devem se matricular em escolas certificadas e aprovadas pelas autoridades neozelandesas. O curso deverá ser de período integral, ou seja, mínimo de 20 horas de estudo por semana, com duração mínima de 14 semanas. Dessa forma, você também terá permissão de trabalhar na Nova Zelândia por 20 horas semanais.
Poderão trabalhar em período integral, durante as férias, apenas estudantes em cursos de duração superior a 12 meses. Já estudantes matriculados em cursos de mestrado ou doutorado estão liberados a trabalhar em período integral independentemente da época do ano.
Também vale destacar que, assim como na Irlanda, portadores do visto de estudante não podem trabalhar como autônomos.
Sim, dependendo do tipo de curso que você concluir no país. Quem optar por uma graduação ou pós, pode aplicar para o visto de trabalho após a conclusão dos estudos.
Vale ressaltar que o país conta com dois tipos de visto de trabalho. Um deles é aberto a qualquer graduando no país e dá ao estudante 12 meses para encontrar emprego na sua área de formação. Este visto não é renovável.
Já o visto de trabalho assistido pelo empregador é elegível aos estudantes que encontraram emprego na sua área de formação. Ele tem duração de até dois anos e pode ser renovado.
Após esse período, se a sua carreira fizer parte das áreas em demanda no país, é possível aplicar para o visto de residência.
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Imagem de capa via Shutterstock
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