Muito se busca sobre as vagas de trabalho formal para estrangeiros na Irlanda. Já publicamos diversas matérias sobre o assunto: as áreas com demanda, a burocracia com a documentação, visto e as oportunidades autorizadas pelo governo.
No entanto, inclusive para aqueles que já têm o visto, seja do tipo Green Card, Work Permit, Stamp 1, 1A, 1G, 2 ou 4, a residência ou, ainda, a tão sonhada cidadania europeia, algumas certificações são exigidas — o que também diminui o número de vagas para estrangeiros. Logo, alinhar-se à empregabilidade na Ilha Esmeralda pode se tornar um grande desafio.
Você talvez já tenha ouvido falar em FETAC, NFQ Level (National Framework of Qualifications), Graduate Scheme, ILEP (Interim List of Eligible Programmes — uma lista dos programas / cursos reconhecidos pelo governo irlandês), entre outros, e ter se perguntado como tais siglas interferem na conquista do seu emprego formal na Irlanda. A resposta é simples. Algumas delas representam certificados para a atuação em sua profissão — praticamente seu passaporte para uma vaga.
Os antes chamados de FETAC, também conhecidos como técnicos, são uma categoria intermediária entre o ensino médio e uma universidade e preparam o profissional para o mercado de trabalho de forma generalista, em alguns programas. Os cursos têm duração máxima de um ano, conforme a área, e nem sempre exigem a proficiência de inglês.
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Já para aplicar aos certificados ou qualificações do tipo NFQ, vale lembrar que o sistema de Educação na Irlanda, sobretudo para o ensino superior, é regido pelo Quality and Qualifications Ireland (QQI), um órgão composto de diferentes instituições e que é responsável pelo NFQ, um sistema com níveis de 1 a 10 que dá aos estudantes as qualificações necessárias para o ingresso no curso (ou profissão) desejado.
Ele padroniza conteúdo e carga horária, conferindo parâmetros de base e comparação entre diferentes instituições de ensino (nacionais e internacionais) em níveis tecnológico, de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, além do reconhecimento do diploma de outro país.
As possibilidades de trabalho profissional na Irlanda exigem NFQ entre 8 e 10 — o que corresponde ao diploma de bacharel no Brasil para a maioria das profissões. Para atuar como professor, principalmente universitário, por exemplo, o governo irlandês exige NFQ 10, o que equivale a um doutorado. As equivalências também podem ser consultadas no site do QQI.
Portanto, para a obtenção de alguns certificados — e a conquista de vagas —, vale consultar qual o nível exigido para sua atuação e se a sua formação no Brasil atinge a pontuação ou, ainda, se será preciso algum curso complementar local que permita a você tal aplicação.
No caso de ingressar em algum curso, também fique atento aos programas e instituições que são válidos. O Qualifax pode ser uma boa fonte de consulta para esses quesitos. Entender o sistema é fundamental para manter o foco e garantir o resultado.
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