Pois é jovens E-Dubliners. Em novembro contei como foi o primeiro reflexo direto da crise no meu trabalho. Pouco depois, mais direto, impossível: o paycut. Sim, corte de salário.
Bom, passados 6 meses, o dono da empresa já havia dito que haveria um reajuste dependendo do revenue (renda) da empresa e prospecções.
Infelizmente o mercado não colaborou, as verbas continuam muito baixas e por mais que ficássemos horas extras e passando noites acordados não conseguimos atingir as metas.
O principal problema foi e é o cash flow. Os clientes estão pagando os invoices de 60 a 90 dias depois que são emitidos, e nesse meio tempo temos salário, conta de luz, fornecedores e mais outras milhares de contas pra pagar.
Com base nesse reflexo negativo, eis que veio mais um paycut. Sim, mas dessa vez um pouco mais agressivo. Alguns funcionários tiveram cortes de até 25% do salário!
Apertou o cerco meus caros. Não bastassem os paycuts, 3 funcionários foram demitidos, dentre eles uma das minhas chefes.
Choros, clima tenso e muita gente disparando CVs pra todos os lados nessa última semana.
Agradeço a Deus por ainda ter meu emprego, ainda poder pagar minhas contas (dessa vez um pouco mais apertado) e principalmente por saber que sou uma peça importante para a empresa. Ser o único estrangeiro da empresa, e passar pelo segundo corte é algo a se comemorar, não reclamar.
Cheers!
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