Diante da atual batalha para conter a pandemia mundial do Covid-19, a Irlanda tem desaconselhado todas as viagens não essenciais ao exterior pelo menos até o dia 29 de março. A medida inclui também o Reino Unido e se aplica a todas as viagens de navios de cruzeiro.
Além disso, o governo irlandês emitiu uma lista de países para quais não se deve viajar. Até o momento, integram a lista: Itália, Afeganistão, Burundi, República Centro Africana, Congo, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen.
As regras também devem impactar quem chega à Irlanda, sendo que essas pessoas estão sendo instruídas a restringir seus movimentos por, pelo menos, 14 dias após a chegada. Essa medida se aplica também aos irlandeses que estão retornando de viagens ao exterior.
Quem está no meio de uma viagem pela Europa, por exemplo, deve ficar atento e seguir as instruções e conselhos das autoridades locais.
Também é importante ter em mente que voos podem ser cancelados a qualquer momento e que restrições de viagens podem ser impostas por governos estrangeiros. Portanto, quem está em trânsito deve se planejar adequadamente, e rápido, enquanto voos estão disponíveis em diversos países.
Lembrando também que mesmo as nações onde ainda não foram relatados casos de coronavírus estão tomando ações preventivas e podem fechar suas fronteiras a qualquer momento. Levando isso em consideração, os viajantes devem estar cientes dos riscos e também da possibilidade de não conseguir voltar para casa no período planejado, caso sejam impostas restrições de viagem.
Para cidadãos irlandeses ou residentes na Irlanda que atualmente estão no exterior, o governo abriu um canal online pelo qual essas pessoas podem entrar em contato caso precisem de assistência ou alguma emergência aconteça.
Quem mora na Irlanda e tem viagem agendada para o exterior, a recomendação do Departamento de Relações Exteriores e Comércio (DFA) é consultar a lista atualizada do órgão que mantém informações atualizadas sobre o status de mais de 200 países.
Também é possível baixar o aplicativo TravelWise, com o qual você receberá atualizações instantâneas do DFA sobre a situação do país que pretende visitar.
A interrupção de voos para diversos países deve ser esperada em vista da redução contínua em muitos serviços internacionais devido ao COVID-19.
Se você está preocupado com o cancelamento de voos que você reservou, entre em contato com sua companhia aérea, sendo que a empresa poderá lhe fornecer informações mais precisas sobre as possibilidades de cancelamento de passagens ou reembolso.
Os países europeus estão fechando suas fronteiras entre si e com o resto do mundo para tentar conter a propagação do coronavírus, revertendo décadas de esforços para facilitar o movimento em questão de dias.
A Comissão Europeia propôs barrar as viagens do resto do mundo para a UE por pelo menos 30 dias, com isenções para os cidadãos que retornam para casa, passageiros e trabalhadores essenciais. A restrição ainda deve ser aprovada pelos 26 estados que compõem o espaço Schengen.
O governo irlandês disse que o plano é opcional para a Irlanda, pois está fora da zona de livre circulação de Schengen. E garantiu que não existe a possibilidade de fechar as fronteiras entre o país e a Irlanda do Norte.
Até o momento, todo o tráfego ferroviário e aéreo foi suspenso entre Portugal e Espanha, que com quase 10.000 casos de coronavírus e 342 mortes é o país mais atingido da Europa, depois da Itália. Lá, 2.158 pessoas morreram em quase 28.000 casos confirmados.
A Espanha iniciou também controles nas fronteiras terrestres e apenas cidadãos espanhóis, residentes e casos especiais serão permitidos no país.
A Grécia está fechando todas as lojas, bares, supermercados, farmácias e postos de gasolina e colocando todas as chegadas do exterior em quarentena por 14 dias.
A Alemanha fechou suas fronteiras com a França, Áustria e Suíça desde a última segunda-feira, permitindo apenas o tráfego comercial.
As autoridades da República Checa isolaram uma área no leste do país — Unicov, Cervenka e Litovel.
A Polônia suspendeu todos os voos domésticos, seguindo movimentos semelhantes nas viagens aéreas e ferroviárias internacionais.
A Geórgia proibiu todos os estrangeiros de entrar no país.
A Sérvia declarou estado de emergência.
A capital da Ucrânia, Kiev, fechou restaurantes, cafés e bares a partir de terça-feira e restringiu o movimento para outras cidades.
Viajantes estrangeiros em Malta foram aconselhados pelo governo local a saírem do país o quanto antes.
Até o momento, a Irlanda tem colocado o Brasil na lista de países que devem ser evitados em caso de viagens não essenciais.
Nos últimos dias, as respostas de emergência à crise do COVID-19 em muitos países da América Latina e do Caribe incluíram restrições de voos da Europa, bem como restrições que afetam a admissão de irlandeses que já viajam na região para outros países da América Latina.
Como não há voos transatlânticos diretos para a Irlanda a partir da América do Sul, e diante das incertezas em torno das opções de viagens transatlânticas para a Irlanda, o governo irlandês recomenda enfaticamente aos viajantes residentes no país que se organizem o quanto antes para viajar para fora da região.
Até o momento, diferentemente de outros países da América Latina, como Argentina, Paraguai, e Uruguai, o Brasil optou por não restringir a entrada de estrangeiros. O governo brasileiro afirmou na última segunda-feira, 16 de março, que pode adotar um controle maior e exigir exames para quem quiser entrar no país a partir da Venezuela.
Mesmo assim, lembramos que diante do avanço rápido do vírus essas medidas podem se tornar mais abrangentes a qualquer momento.
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