Quando alguém decide morar fora do país, uma série de itens deve constar em um checklist, que não é nada pequeno. Entre eles, está o seguro-saúde para intercâmbio. Ele é obrigatório para intercambistas em boa parte dos países, principalmente na Europa.
Mas existem inúmeros tipos de seguro-saúde para intercâmbio e é preciso atenção antes de contratar uma empresa, mesmo porque algumas obrigatoriedades são exigidas pelos governos e você deve atender essas exigências antes de fechar negócio.
Neste artigo, explicamos o que você precisa antes de viajar e contratar seu seguro-saúde para intercâmbio.
Vamos lá?
Fazer um intercâmbio significa passar um longo período em um país desconhecido. Com isso, o estudante estará exposto ao clima e hábitos alimentares locais, muitas vezes bem diferentes daqueles a que estão acostumados. Consequentemente, em alguns casos, isso pode desencadear alguns problemas de saúde.
Intercâmbio também significa sair da sua zona de conforto. Num país estrangeiro, você não vai estar familiarizado com hospitais, médicos e o sistema de saúde, isso sem contar a barreira do idioma. Portanto, é essencial estar preparado para qualquer imprevisto que possa acontecer no exterior.
Por esses motivos, contratar um seguro-saúde para intercâmbio é muito importante. Essa recomendação é válida tanto para quem vai estudar na Europa, quanto na América Latina, Estados Unidos, Canadá, Austrália etc.
Leia também: Intercâmbio na Irlanda para estudar, trabalhar e viajar
Muitas operadoras têm programas especiais voltados especificamente para intercambistas. Eles são designados para proteger os estudantes tanto em curta quanto em longas estadias no exterior.
Para quem vai passar mais tempo estudando fora, por exemplo, é recomendável optar por uma cobertura ampla, cuja assistência médica seja, no mínimo, acima de 30 mil euros ou 50 mil dólares.
Antes de contratar o seguro-saúde para intercâmbio, tenha em mente que cada operadora oferece planos diferentes para atender diversos perfis de estudantes. Também leve em consideração o seu destino de estudos, já que alguns países exigem seguros estudantis com coberturas específicas.
Esse é o caso dos países que fazem parte do Tratado de Schengen. Portanto, para estudar na Europa, por exemplo, é necessário que o seu seguro saúde para intercâmbio cubra despesas como repatriação sanitária e translado de corpo, além de ter uma cobertura médica mínima de 30 mil euros.
Além de garantir ao estudante cobertura médica e hospitalar durante a temporada de estudos no exterior, o seguro-saúde para intercâmbio oferece uma série de vantagens, por exemplo:
Os 26 países signatários do Tratado de Schengen exigem que o estudante viaje amparado por um seguro-saúde para intercâmbio com cobertura mínima de 30 mil euros. Portanto, essa é uma despesa que deve ser incluída no planejamento do seu intercâmbio.
De acordo com o Tratado de Schengen, os países que exigem a apresentação do seguro-saúde para intercâmbio na imigração são: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Malta, Noruega, Luxemburgo, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.
A Iranda não faz parte do Tratado de Schengen. Para estudar no país por um período maior que 90 dias, é essencial a contratação do seguro governamental. Nesse caso, a apólice é exigida na imigração como um dos requerimentos para se conceder o visto de estudante.
Mesmo assim, alertamos que, apesar de obrigatório, o seguro governamental irlandês é bem limitado e cobre apenas os gastos de emergência em hospitais. Portanto, se em algum momento você precisar se dirigir a um consultório médico, as despesas ficam por sua conta — destacando que cada atendimento custa cerca de 50 euros.
Se você busca ter mais segurança durante a sua temporada de estudos na Ilha Esmeralda, é recomendado adquirir um seguro-saúde para intercâmbio. Esses serviços podem ser comprados ainda no Brasil por meio das agências de intercâmbio ou pelas próprias seguradoras.
Quem opta pela Austrália, por exemplo, precisa adquirir o Overseas Student Health Cover (OSCH), que pode ser adquirido tanto via agência de intercâmbio quanto pela escola na qual o estudante está matriculado. Entre os itens básicos cobertos por esse seguro, estão consultas médicas, atendimento de emergência e uso de ambulância.
Para obter o visto de estudante no Canadá, não há um seguro específico que deva ser contratado pelos estudantes. Entretanto, como o sistema público de saúde do país é voltado apenas para os cidadãos canadenses, é recomendável que estudantes adquiram antes mesmo do embarque uma apólice completa, cobrindo desde consultas médicas a hospitais e, até, medicamentos.
No caso dos Estados Unidos, apesar de necessário, também não há especificação de um tipo de seguro ideal para os estudantes. Porém, principalmente para quem vai passar uma temporada de estudos na terra do Tio Sam, vale lembrar que, por lá, não existe rede pública de saúde, e qualquer tipo de atendimento médico pode custar, literalmente, uma fortuna.
Para responder quanto custa um seguro-saúde para intercâmbio, é preciso analisar uma série de fatores, por exemplo, o tempo de duração da viagem. Também deve-se considerar o país de destino, já que cada um tem suas regras de imigração.
Para você ter uma ideia de custos, nós fizemos um comparativo de preços de seguro para estudar na Europa com a Seguros Promo, confira os valores abaixo.
Intercâmbio de 3 meses
Pela Assistcard, o seguro-saúde para intercâmbio para o período de 90 dias custa a partir de R$ 1068. A apólice oferece cobertura médica e hospitalar no valor de até 30 mil euros dentro do continente europeu. O seguro cobre, também, despesas odontológicas e proteção para bagagem.
Já pela Affinity, no plano estudante, o valor do seguro fica em R$ 1368,90. A GTA oferece um plano mais econômico, por R$ 917,10.
Intercâmbio de 8 meses
Para quem vai passar um período de 8 meses na Irlanda, por exemplo, o valor do seguro-saúde para intercâmbio pela Assistcard sobe para R$ 2872. Já pela Affinity, o plano fica em R$ 2928. Pela GTA, o seguro fica em R$ 2485.
Intercâmbio de 12 meses
Para passar um ano estudando fora, o valor médio cobrado pela Assistcard pelo seguro-estudante é a partir de R$ 5659, enquanto pela Affinity o valor cobrado fica a partir de R$ 4416. Com a GTA, você vai desembolsar R$ 3660 pelo seguro.
Dada a situação de saúde pública no mundo, com a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarando a pandemia do Covid-19 no dia 11/03/2020, o melhor seguro-saúde para intercâmbio é, por consequência, aquele que tenha cobertura contra a Sars CoV-2.
Com a necessidade de uma maior garantia em relação à saúde dos consumidores, as seguradoras passaram a atualizar seus planos.
Selecionamos oito seguradoras disponíveis no comparador Seguros Promo (leia mais abaixo) e destacamos o que elas dizem a respeito da Covid-19 e como elas garantem coberturas em caso de infecção pela doença.
Quando se trata de saúde, economizar com o seguro pode ser um grande erro. Confira outros erros que devem ser evitados na hora de contratar o seu seguro saúde para intercâmbio.
Economia de um lado, menos benefício de outro. Por isso, na hora de comparar os preços, cheque também a cobertura oferecida. Afinal, como diz o ditado, o barato pode sair caro.
Em alguns portais da internet, é possível pesquisar e comparar os planos de seguro-saúde de diferentes empresas.
Avalie os itens inclusos em seu contrato e não somente a cobertura básica. Alguns deles podem confundir com relação às diferenças entre emergências, consultas e, até, cirurgias — e muitos não cobrem doenças preexistentes ou problemas odontológicos.
Pensando nisso, considere pesquisar os valores básicos de internação ou consulta em seu país de destino e também como funciona o serviço público de saúde. Na Irlanda, por exemplo, uma consulta com o clínico geral sai entre 50 e 100 euros e o Health Service Executive (HSE) é o órgão responsável pela saúde pública local.
Embora a Irlanda não faça parte do Tratado de Schengen e não exija apólice de seguros para turistas de passagem por menos de 90 dias, nem por isso é permitido vacilar.
No Brasil, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) é o órgão do Governo Federal, atrelado ao Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros.
No portal da entidade, é possível consultar a situação de empresas autorizadas e a regulamentação vigente.
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