Se você está aí, criando coragem para realizar aquele seu sonho de colocar a mochila nas costas e desbravar o mundo, sim, siga em frente! Afinal, viajar é uma das maneiras mais incríveis de se curtir a vida.
Mas, se você é um mochileiro de primeira viagem, confira aqui as nossas dicas para não se deparar com alguns probleminhas que podem azedar a sua viagem:
Nem precisamos ressaltar que enfrentar uma dor nas costas insuportável é algo que, sem dúvida, vai arruinar a sua viagem, certo? Portanto, quando se trata de escolher a mochila ideal para embarcar na viagem dos seus sonhos, não adianta fazer economia. Na hora de escolhê-la, leve em consideração características como conforto, praticidade e resistência. Além disso, o ideal é que a mochila tenha alças confortáveis e reguláveis, além de barrigueira (aquela alça que se prende na cintura). Afinal, o peso deve ser carregado nos quadris e não nos ombros.
Outro detalhe importante é o peso da sua bagagem. Na hora de prepará-la, seja racional e leve apenas o necessário, já que o peso da mochila não deve ultrapassar 1/3 do seu peso corporal.
Viajar gastando pouco é um dos principais motivos de um mochilão. Porém, as companhias aéreas low cost podem ser um obstáculo nesse quesito. Apesar dos baixos preços praticados nas tarifas, essas companhias arrumam diversos motivos para cobrar taxas extras. Entre elas está o limite de bagagem, que, dependendo da cia, não pode ultrapassar 10 ou até 12kg e deve respeitar certas dimensões de comprimento e largura.
Portanto, se a sua mochila ultrapassar esses limites numa viagem pela Ryanair, por exemplo, prepare-se para desembolsar taxas que variam entre 15 e 75 euros. Os preços variam de acordo com o peso da bagagem e também com a temporada.
Durante um mochilão é natural reservar a hospedagem conforme a viagem vai acontecendo. Mas vale ficar atento a isso quando se trata de alta temporada ou se a cidade estiver sediando algum evento importante. Nesses casos há um grande risco de ter que pagar uma grana alta por uma noite num hostel ou simplesmente não achar acomodação.
E por falar em hostels, essa é uma das maneiras mais econômicas de hospedagem, mas que exige flexibilidade, já que ao se optar por um quarto coletivo é possível se deparar com pessoas barulhentas, que podem perturbar a sua sagrada noite de sono.
Simplesmente não saia de casa sem ter um kit básico de primeiros socorros na sua mochila. Leve itens essenciais, como band-aid e medicamentos (analgésicos e antitérmicos).
Também não deixe de fazer um seguro viagem! Economizar com isso pode custar muito caro depois, já que infelizmente imprevistos podem acontecer.
Fazer um mochilão não significa simplesmente colocar a mochila nas costas e cair no mundo. Claro que não é necessário planejar minuciosamente todas as datas e roteiros por onde você quer passar, mas é bom escolher as “cidades chave” que você quer visitar e, a partir daí, considerar também outras possibilidades.
Dependendo do país que se quer visitar, é importante consultar com antecedência se algum tipo de vacinação faz parte dos requerimentos para entrar naquele país. Também vale checar a necessidade de vistos e a validade do seu passaporte. Afinal, ninguém quer voltar pra casa antes mesmo da viagem começar!
Com relação ao dinheiro, não precisamos nem dizer, né? Além de se programar com gastos para alimentação, transporte e hospedadem, conte sempre com imprevistos. E não fique sem uma reserva de dinheiro na carteira. Digo por experiência própria! Quando você mais precisar, o caixa eletrônico mais próximo não vai funcionar e nem todos os estabelecimentos aceitam cartões.
Vai cair na estrada acompanhado? Ótimo! Mas não se esqueça de escolher – e muito bem – a sua companhia. Afinal, vocês irão conviver por vários dias e, certamente, vão se deparar com alguns desafios no meio do caminho. Portanto, se a relação não for boa isso pode estragar a viagem.
Revisado por Tarcisio Junior
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