Se tem uma coisa que o Coronavírus tem nos ensinado é: estamos todos no mesmo barco. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, rico, pobre, pouco importa. Neste momento, o novo Corona nos ensina a olhar para dentro e fazer cada um a nossa parte!
Considerando a China como o marco zero para o vírus que tem gerado um caos no sistema de saúde mundial e em nossas vidas, é de lá que podemos, também, traduzir o momento em uma oportunidade de encontrar motivação! CRISE em chinês significa a junção de dois símbolos: o primeiro indica PERIGO, e o segundo, SOLUÇÃO!
Assim, como os ideogramas da palavra crise, na cultura chinesa, acredita-se que todo momento de incerteza e medo também nos permite uma grande oportunidade de rever crenças, nossas atitudes e, o mais importante, nos empurra para aprendizados importantes. E é sobre alguns desses aprendizados que vamos pontuar neste texto. Afinal, o que podemos tirar como positivo, diante da vulnerabilidade que o novo Coronavírus nos apresenta?
Fala-se do home office há um bom tempo. Muito mais incorporado na Europa, alguns continentes ainda o viam como algo distante. O Covid-19 tem forçado a mudança na configuração na prestação de serviços, mostrando que o home office deveria fazer parte de uma parcela muito mais significante do mercado.
Ela veio, se estabeleceu e, de fato, já não conseguimos viver sem ela. Porém, antes diretamente associada à movimentação da economia, em tempos de pandemia, os recursos tecnológicos, principalmente ligados à internet e aos meios de comunicação, têm prestado um super serviço em nos manter conectados, mesmo quando o isolamento é uma realidade.
Seja nos grupos de Whatsapp, nas mensagens desesperadas de familiares com parentes espalhados pelo mundo, nas aulas oferecidas gratuitamente, na adoção das mídias sociais como ferramenta de interação social, ou mesmo na propagação rápida das informações sobre o vírus, a tecnologia tem nos proporcionado passar por essa crise de forma muito menos dolorosa. Que façamos um uso consciente desse recurso.
Um dos maiores ensinamentos que a pandemia do novo Coronavírus nos tem propiciado é o entendimento de que estamos de fato todos conectados. Algo que iniciou na cidade de Wuhun, na China, trouxe consequências para o mundo e, de certa forma, isso acontece todos os dias, porém em proporções menores.
Seja em consequência do nosso consumo desenfreado, da queima de madeira indiscriminada na Amazônia, ou nas decisões impostas por grandes potências mundiais. A nossa atitude diária afeta o outro, afeta o nosso entorno e, consequentemente, reverbera para a sociedade. O Covid-19 apenas fez com que essa verdade ecoasse de forma impactante.
Não tem como fugir! Já virou obsessão, e o lavar as mãos tem virado um hábito dos mais repetidos na nossa rotina em tempos de Covid-19. Das mãos a utensílios domésticos, da maçaneta das portas à busca enlouquecida pelo escasso álcool gel. Passamos a potencializar a higienização, pois percebemos a importância que esse hábito tem na redução da contaminação, seja pelo Covid-19, seja para muitas outras doenças transmissíveis.
Vinte segundos que podem salvar a sua vida ou, pelo menos, ajudar na desaceleração da proliferação da doença. Já estima-se que sete de cada dez brasileiros adotaram novos hábitos de higiene por conta do coronavírus. Desses, 60% dizem ter aumentado, também, o consumo de produtos de limpeza, como desinfetante e água sanitária.
É verdade que sabe-se ainda muito pouco do novo coronavírus, mas algumas informações importantes ficaram explícitas, desde os primeiros relatos da chegada do vírus. Idosos, asmáticos e, principalmente, fumantes, são considerados grupo de risco e com grande incidência do agravamento dos sintomas.
Os relatos médicos são enfáticos: a fumaça está diretamente ligada à inflamação pulmonar e, com ela, a diminuição da função imunológica. O mesmo vale para os vaporizadores. Alguns casos de mortes relacionadas ao Covid-19 indicaram que fumantes e pessoas com doenças pulmonares crônicas estavam entre casos de maior agravamento do quadro clínico.
Com esses dados, alguns fumantes diminuíram consideravelmente o consumo de tabaco. Outros, abraçaram o risco como uma oportunidade de abandonar o hábito de fumar definitivamente.
Já se observa o céu mais azul, os canais de Veneza apresentam uma coloração translúcida jamais observada. Com a quarentena, menos pessoas nas ruas, menos carros nas estradas, e a emissão de gases, de forma geral, tem diminuído consideravelmente. Na China, o fechamento das indústrias provocou a redução em 25% na emissão de dióxido de carbono (CO2).
Segundo imagens da Nasa, a mancha de poluição praticamente não se observa na China, desde que a restrição de movimento foi implementada. Especialistas apontam que, mesmo que temporária, além dos benefícios para o meio ambiente, a redução da poluição também culminará na mudança no comportamento de consumo da população a longo prazo.
Cartazes em elevadores oferecendo para fazer compras de supermercado, ligações para amigos distantes ou próximos, os quais a nossa rotina enlouquecida nos privou de fazer, respeito às regras de distanciamento social e cuidados básicos tornaram-se parte do nosso cotidiano nas últimas semanas. As mesmas panelas que ecoaram palavras agressivas ao nosso presidente também aplaudiram profissionais de saúde que, nesse momento de caos, continuam batendo de frente com o coronavírus para salvar vidas.
Na mesma Itália desolada com seus mortos, melodias ecoaram de janelas solitárias, criando uma serenata coletiva, trazendo calor humano, em uma sociedade aprisionada pelo medo do desconhecido. Na França, uma marca de perfume famosa, em vez de fragrâncias exuberantes, vai utilizar suas máquinas para produzir álcool gel. Manifestações diárias de solidariedade, conforto e suporte, que se misturam aos números alarmantes do coronavírus e nos fazem acreditar na força da humanidade para superar uma das crises mundiais jamais vista.
O isolamento, a restrição, a falta de opção também vieram com o Coronavírus. Sem cinemas, com a necessidade de distanciamento social e a recomendação importantíssima de ficar em casa, surge a necessidade de criar para não enlouquecer. Aulas compartilhadas online, músicos criando concertos beneficentes com melhor acesso, festas e, até, jogo de cartas virtual foram soluções que surgiram com a quarentena.
De vídeos divertidos a criações mais inusitadas de máscaras para evitar o contágio da doença, a necessidade de manter a mente sã e os dias preenchidos de alguma forma tem revelado que do caos encontramos as formas mais geniais de nos mantermos saudáveis e confiantes até tudo isso passar.
Se você ainda não se deparou com essa palavra tão apropriada neste momento, o Covid-19 também te fez abraçá-la com força total. Pessoas perderam a sua rotina, outros o trabalho, o risco de uma recessão é gritante, outros estão tentando entender a nova dinâmica de home office e dar conta dos filhos impedidos de frequentar a escola. A restrição passou a acompanhar o nosso dia a dia, só entra de 5 em 5 no mercado, lojas, shoppings, cinemas, tudo fechado. Por quanto tempo? Como lidar com toda essa mudança inesperada? Pois é, com muita RESILIÊNCIA!
Se você não tinha se dado conta, a resiliência é um dos grandes ensinamentos do Covid-19 para cada um de nós. De uma forma ou de outra, nessas últimas semanas de incertezas, certamente a sua única opção foi aceitar, respirar e soltar! Quando as coisas fogem ao nosso controle, ou percebemos que a necessidade de controle é em vão, é ela, a resiliência que ocupa o seu lugar! É isso, que assim seja, que aprendamos com o Covid-19 o poder de sermos resilientes.
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