O número de pessoas desempregadas na zona do Euro atingiu os níveis mais baixos desde 2009. Esses dados foram publicados pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, e apontam que essa mudança se deve ao forte crescimento econômico da região após a crise econômica que abateu o continente na última década.
Entretanto, apesar de a zona do Euro registrar um crescimento recorde de 2,5% nos último trimestre de 2017, o relatório da Eurostat aponta que há grandes diferenças entre os países. A Alemanha, por exemplo, possui a menor taxa de desemprego do continente, com 3,6% enquanto a Grécia possui a maior, com 20,5%, seguida pela Espanha, com 16,7% e Itália, com 11%.
Segundo dados do Central Statistics Office, a Irlanda fechou o ano de 2017 com uma taxa de desemprego de 6,1%, índice mais baixo quando comparado com resultados do ano anterior. E as previsões para os próximos anos são otimistas, já que o governo irlandês anunciou um plano que prevê a criação de 200 mil postos de trabalho até 2020.
Para se ter uma ideia do que vem por aí, no último ano grandes empresas anunciaram seus projetos para criações de novos postos de trabalho na Irlanda. Entre elas, está a Microsoft, que deve criar 800 vagas em seu escritório em Dublin. A Indeed anunciou que nos próximos dois anos deve contratar mais 500 pessoas na capital irlandesa. A Northen Trust planeja abrir 400 novas vagas em Limerick, enquanto a Mercury Filmworks deve criar cerca de 140 vagas em seu estúdio de animação em Kilkenny.
Segundo analistas, entre as principais funções que os empregadores na Irlanda procuram em 2018, estão profissionais das áreas de microbiologia, desenvolvedores de Java, analistas de dados, analistas de riscos, além de profissionais multilíngues para diversas áreas do mercado de trabalho.
E a criação de ofertas de trabalho na Irlanda não deve ficar limitada às grandes empresas. Segundo pesquisa publicada pela Small Firms Association, as pequenas empresas também devem abrir mais de 25 mil novas vagas em 2018, em diversos setores.
Entretanto, de acordo com a consultoria, para que esta meta seja alcançada, é necessário o apoio do governo e o anúncio de medidas como a criação de um sistema de imposto pró-crescimento, que prevê a redução das taxas sobre lucros das empresas.
Imagens via Dreamstime
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