Não poderia ser diferente. O coração de Dublin, capital da Irlanda, é festivo, animado, colorido, recheado de arte, música e, claro, pubs. Estamos falando do Temple Bar, o bairro mais famoso de Dublin e da própria Ilha. Nele está localizado um dos bares mais antigos do país, o próprio Temple Bar, de mesmo nome, além de dezenas de lugares legais para ir. A história do bairro deixa o local ainda mais interessante, que remete à era quando os Vikings dominavam a Irlanda, passando por altos e baixos até o século XX, quando ele foi redescoberto. Por isso mesmo, a dica é uma só: visite o Temple Bar. Quer saber mais sobre o que fazer no Temple Bar? Então continue a leitura deste artigo.
Em 750 metros de extensão, entre as ruas Westmoreland Street e Fishamble Street, mais 190 metros, entre o rio Liffey e a Dame Street, é onde fica o Temple Bar. Há muita coisa para se fazer no bairro: galerias de arte, restaurantes de diversas nacionalidades, teatro, mercadinho de rua, lojas de produtos “indie” e roupas diferentonas, brechós, museus, cafés charmosos, clubes, casas de show, cinema alternativo e muito mais. Para começar, os pubs mais tradicionais da Ilha estão lá. Há dezenas deles espalhados pelos quarteirões do Temple Bar, inclusive o seu homônimo. Mas não é apenas um pub que se destaca dentro dessa porção de quarteirões localizados na área D2, centro de Dublin. São muitos!
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O verdadeiro cartão-postal do bairro Temple Bar é seu pub homônimo. Criado em 1840, ele ultrapassou todo o período decadente do bairro e sobrevive até hoje, sendo um dos pubs mais antigos de Dublin e da Irlanda. Estamos falando de um estabelecimento que serve as melhores pints da Ilha Esmeralda e tem uma programação musical tradicional irlandesa bastante extensa. Os músicos tocam instrumentos tipicamente irlandeses como violino, acordeão, bodhran, bandolim, banjo, “tin whistles” e “uilleann pipes”. As músicas vão da tradição celta, gaélica e bandas e cantores como The Dubliners, U2, Sinead O’Connor e The Cranberries. Os shows ocorrem todos os dias, em 20 sessões diárias, que começam à tarde e varam a madrugada. Desde 2002, o pub recebe o título de “Pub de música tradicional do ano”.
Outro prêmio que o Temple Bar pub sempre conquista é de melhor whiskey. Sim, a marca The Temple Bar Whiskey Company conquistou o World Whiskey Award em diversas categorias, em 2019 e 2018. Falando em whiskey, o Temple Bar tem mais de 450 tipos, muitos deles raros. Por isso, é considerado o melhor bar para provar a bebida na Irlanda e um dos melhores do mundo.
Só de caminhar pelas ruas históricas do Temple Bar já é possível sentir o aroma de arte no ar. Isso porque as ruelas são cheias de grafites, arquitetura de bom gosto e buskers (músicos que tocam nas ruas da cidade). Mas o bairro também é lar de muitos estabelecimentos que respiram cultura. E se o Temple Bar é a capital cultural de Dublin, a Meeting House Square é o coração da arte do bairro. O local é uma espécie de praça com uma cobertura feita com grandes “guarda-chuvas” que são abertos quando há eventos realizados por lá. As feirinhas que acontecem aos sábados são populares no espaço. Além disso, é por ali que ficam o National Photographic Archive e The Gallery of Photography, que realizam exibições e têm entrada gratuita. Outro local popular e culturalíssimo é o Irish Film Institute (IFI), um cinema alternativo que exibe filmes fora do circuito comercial, principalmente estrangeiros. Ele também é palco do Dublin Film Festival, uma espécie de Oscar irlandês, que exibe e premia filmes locais e internacionais. Em outra praça, bem ao centro do bairro, também há uma feirinha chamada Temple Bar Book Market, onde há venda de livros antigos, além de bijouteria, discos e outros artefatos.
O Irish Rock N Roll Museum é outro ponto culturalíssimo dentro do Temple Bar. A história de bandas e artistas irlandeses está exposta em uma espécie de túnel do tempo. São recordações exclusivas de artistas como U2, Thin Lizzy, Sinead O’Connor e muito mais. Para um país relativamente pequeno, a Irlanda teve uma lista impressionante de nomes icônicos da música rock e pop ao longo dos tempos. O museu conta essa história por meio de objetos, vídeos e experiências únicas. Um “wall of fame” fica no muro pelo lado de fora do museu, com fotos dos principais artistas irlandeses. O museu fica colado ao Button Factory, casa de shows que recebe grandes artistas nacionais, internacionais e, até, brasileiros.
Ainda no âmbito cultural, o Temple Bar é lar de grupos de teatro que também são espaços para apresentações. Eles estão entre os melhores da capital irlandesa.
O Olympia Theatre hoje é palco de grandes shows musicais, além de peças de teatro e dança. O edifício foi inaugurado em 1879, mas teve uma reforma significativa em 1897, reabrindo como o teatro “The Empire Palace”. Esse nome sobreviveu durante a Grande Guerra, a Revolta da Páscoa e viu a indústria do entretenimento mudar significativamente na Irlanda e no Reino Unido. Em 1923, o local teve outra reinvenção, desta vez emergindo como The Olympia Theatre, apresentando drama, ópera, balé, além de filmes e eventos.
O The New Theatre, além de ser uma companhia teatral, tem uma sala de apenas 68 lugares. A ideia é incentivar novos talentos e mostrar uma cena cultural em desenvolvimento na Irlanda.
O mesmo acontece com a Opera Theatre Company (OTC), que produz espetáculos de ópera há 30 anos no Temple Bar.
Outro espaço cultural no Temple Bar é o Project Arts Centre, um centro para a apresentação e desenvolvimento de arte contemporânea, dedicado a proteger o setor independente e a nutrir a próxima geração de artistas irlandeses em todas as formas de artes cênicas e visuais.
Criado para restaurar, restabelecer e manter o teatro na Irlanda, o Smock Alley Theatre está localizado na Exchange Street Dublin. Ele é disponibilizado para apresentação e aulas de teatro, música, dança e cinema. A política da casa é produzir teatro de alta qualidade, relevante, envolvente e acessível. Leia também: 5 atividades para interagir com a cultura irlandesa
Quem busca comer bem quando visita algum bairro novo, vai encontrar um sem-número de restaurantes no Temple Bar. São vários espaços gastronômicos de todos os tipos, da cozinha italiana à mexicana, dos “burgers” aos “tapas”, passando, é claro, pelo sabor brasileiro e o típico irish breakfast. Escolhemos cinco deles só para dar água na boca.
O nome já diz que o restaurante faz um mix entre as cozinhas italiana e mexicana, não é mesmo? A combinação exótica produz um cardápio variado que vai das italianíssimas bruschettas às quesadillas a la México, do espaguete ao chilli con carne, e por aí vai.
Já ouviu falar das famosas chicken wings ilrandesas? Pois bem! Nesse restaurante, elas são ainda mais saborosas. Isso porque ele é famoso em oferecer as “asinhas de frango” com molhos especiais. Além disso, os hambúrgueres da casa também ganham o cliente à primeira mordida. Não à toa, o Elephant & Castle, aberto desde 1989, está sempre lotado.
Alimentos irlandeses de qualidade são a “marca” do Cleaver East. Os pratos são feitos com produtos locais, e a especialidade da casa são os famosos “brunchs” (aquele momento entre o “breakfast” e o “lunch”). O ambiente aconchegante da casa também é a pedida para bons drinks.
Tem gastronomia brasileira no Temple Bar? Tem sim, senhor! Não só brasileira, mas mineira. O Café Mineiro é aquele restaurante para matar a saudade do Brasil. Além de pratos tipicamente verde-amarelos, tais como feijoada, bife à milanesa e feijão tropeiro, o restaurante vende coxinha, pastel, bolo de cenoura e Guaraná Antártica, além de uma variedade grande de pratos e produtos da nossa terrinha.
Com mais de 20 anos de existência, Shack Restaurant oferece modernidade à conceituada gastronomia irlandesa. O amplo restaurante tem um menu variado com sopas, pratos com batata e “beef”, frango grelhado, “fish and chips”, “chicken wings”, ou seja, tudo que um irlandês mais adora.
Não é porque o bairro é recheado de pubs que seu nome tem a ver com isso. Muito se engana aquele que pensar que o nome Temple Bar vem de “templo” e de “bar”. Ou uma tradução literal algo como “templo dos bares”. Nada disso. Temple é o sobrenome de William. Sir William Temple. Renomado professor, filósofo e diplomata britânico, ele viveu na Irlanda no século 17, quando em 1609 foi nomeado reitor da Trinity College, em Dublin. Sua casa foi construída em uma área recém-recuperada, às margens do rio Liffey. O aterro era recente e possibilitava novos empreendimentos e construções. “Barr”, em gaélico, significa justamente “banco de areia elevado”. Por isso, o aterro de William se tornou Temple Bar. O herdeiro do reitor, John Temple, tempos depois adquiriu outras áreas em volta da casa do seu pai e, assim, o bairro cresceu. Leia também: 9 curiosidades interessantes sobre Dublin, de 140 d.C. a 2020
Entre o século 18 e meados do século 20, o Temple Bar se tornou um bairro degradado no centro da cidade de Dublin. Honestamente, durante essa época, o local era bem inseguro e frequentado por pessoas não muito bem-intencionadas, digamos assim. A área ficou com uma fama tão ruim que a ideia ali era uma boa parte do bairro se tornar uma estação de ônibus. Sim, nos anos 1980, o bairro poderia ter tomado um caminho completamente diferente. Porém, preços baratos e prédios vazios atraíram microempresários, principalmente artistas, lojistas e donos de restaurantes com potencial para montar seus negócios, e uma esperança surgiu para o bairro. Foi então que, em 1991, o estado irlandês se envolveu e criou uma empresa sem fins lucrativos para supervisionar o desenvolvimento futuro do Temple Bar, tornando-o um dos principais locais para visitação na Irlanda e em Dublin.
Agora que o nome Temple Bar já foi explicado, é preciso esclarecer o que era essa área em um tempo ainda mais antigo. Em 795 depois de Cristo, data considerada como o início da Primeira Era Viking na Irlanda, eles montaram acampamento no local. Em 2011, arqueologistas encontraram ruínas de casas em escavações no centro do Temple Bar, provando a existência de um acampamento Viking na era Medieval da Irlanda. Foram duas antigas casas encontradas na Meeting House Square. Também foram encontrados pedaços de cerâmica utilizada na época. Acredita-se que o assentamento tenha sido construído em uma ilha do rio Poddle, no século 10 ou 11, antes de ser destruído por uma enchente.
Conhecer o Temple Bar é sonho de muita gente que deseja estudar e trabalhar na Irlanda. E esse sonho pode ser mais fácil de ser realizado do que você pensa.
Temple Bar é o bairro mais famoso de Dublin, na Irlanda. Ele é composto por dezenas de bares, restaurantes, pubs, além de teatros e cafés. O local ainda abriga o Temple Bar Pub, o mais conhecido e turístico do país.
O Temple Bar Pub está localizado no Temple Bar, bairro mais conhecido de Dublin, na Irlanda, na região chamada de Dublin 2. Sua esquina é considerada um dos principais pontos turísticos do país. Criado em 1840, ele ultrapassou todo o período decadente do bairro e sobrevive até hoje, sendo um dos pubs mais antigos de Dublin e da Irlanda.
Há muita coisa para se fazer no bairro: galerias de arte, restaurantes de diversas nacionalidades, teatro, mercadinho de rua, lojas de produtos “indie” e roupas diferentonas, brechós, museus, cafés charmosos, clubes, casas de show, cinema alternativo e muito mais.
Temple Bar
The Porterhouse
The Oliver St. John Gogarty
The Turk’s Head
Czech Inn
The Quays Bar
The Foggy Dew
The Auld Dubliner
The Stag’s Head
Bad Bobs
Temple é o sobrenome de William. Sir William Temple. Renomado professor, filósofo e diplomata britânico, ele viveu na Irlanda no século 17, quando em 1609 foi nomeado reitor da Trinity College, em Dublin. Sua casa foi construída em uma área recém-recuperada, às margens do rio Liffey. O aterro era recente e possibilitava novos empreendimentos e construções. “Barr”, em gaélico, significa justamente “banco de areia elevado”. Por isso, o aterro de William se tornou Temple Bar. O herdeiro do reitor, John Temple, tempos depois adquiriu outras áreas em volta da casa do seu pai e, assim, o bairro cresceu.
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