E não dá para falar da comunidade LGBTQIA+ na Irlanda sem lembrar de um verdadeiro patrimônio da capital Dublin, a The George. O night club é o mais antigo da cidade e recebe centenas de pessoas em busca de diversão e paquera.
O edublin selecionou dez motivos para quem está em Dublin conhecer esse templo da diversidade.
Então coloca sua playlist de hinos das divas pop e acompanhe essa tour pela The George.
A The George é um clube gay, o mais antigo de Dublin. Localizado na George Street, ele existe desde os anos 1980, quando era a única opção LGBTQ+ na cidade. Passados mais de 30 anos, continua reinando nas noites da capital. Ela é um dos motivos para dizer que sim, a Irlanda é um destino para gays.
Não tem por que reclamar de falta do que fazer nas noite de Dublin. A The George fica aberta diariamente. Ou melhor, noturnamente. É possível curtir a balada sete noites por semana. E o incrível é cada noite ser diferente da outra.
Se a escolha é ir em um sábado à noite para a The George, a diversão é certa. O karaokê leva o público ao delírio, com a apresentação de verdadeiros artistas, mas também ao riso, quando as drag queens que comandam a noite resolvem esculachar um candidato que foi bem mal na cantoria.
E já imaginou ir para uma balada para dançar e ainda sair de lá com o bolso recheado de euros? Aos domingos, a The George realiza o bingo mais animado da Irlanda. A drag queen Shirley Temple Bar comanda a noite com chamadas divertidíssimas para os números sorteados. Quem ganhar a “snow ball” acumulada pode sair da balada cheio da grana.
Além do karaokê e do bingo, todas as noites são temáticas na The George. Às segundas, Bunny e Phil T Gorgeous comandam diversos games no Win, Lose or Drag.
A drag Dolly Grip é responsável pelas noites de terça com apresentação de várias drags. Veda comanda as quarta-feiras, com uma playlist mais alternativa.
Davina Devine é a hostess das quintas, com muito lip sync e comédia. Já a animada festa Glitter Bomb acontece às sextas-feiras, com gogo boys, gogo girls e música boa a noite toda.
E falando em noites temáticas e as suas hostess, não tem como não falar do colorido das drag queens durante as noites na The George. Davina Devine, Dolly Grip, Veda, Pixie Woo, Shirley Temple Bar são fabulosas e dão um ar retrô de um verdadeiro club gay dos anos 80, cheio de performances e gargalhadas.
A discotecagem não deixa por menos. Apesar de tocar hits do momento, a The George não deixa de celebrar os ícones gays de todos os tempos. Para isso, além de adicionar na playlist clássicos como I Will Survive, Like a Virgin e I Wanna Dance With Somebody, a casa promove festas específicas em homenagem a grandes estrelas gays como Madonna, Cher, Britney Spears, David Bowie, entre outros.
Daí você pensa: tá, legal… Mais um club na cidade para dançar. Não! Não é só isso. A The George também vira uma casa de show com apresentações internacionais.
O palco se transforma para receber grandes nomes do universo Drag Queen do mundo todo. Prova disso são apresentações das drags do programa RuPaul’s Drag Race e de performers e grupos musicais. Já passaram pela The George Charlie Rides, Joey Arias, Bianca Del Rio, o grupo VengaBoys, entre outros.
Ao percorrer os dois pisos da The George, você vai reparar que a decoração não é nada comum. Estátuas de homens musculosos misturadas a anjos dão um tom melancólico e, ao mesmo tempo, ousado ao ambiente escuro e cheio de espelhos. O grande globo no meio da pista de dança tem um ar bem gay anos 80.
Fora o balcão, que fica no meio do espaço no solo, onde é possível beber bons drinks enquanto assiste às drag queens. O mesanino no andar de cima também é um bom visual para assistir aos shows.
A The George é o lugar perfeito para celebrar com os amigos. O ambiente multicolorido não dá espaço a julgamentos ou preconceito. Você pode se vestir como quiser, cantar como quiser e dançar horrores, como se ninguém estivesse olhando.
Vale a pena, sendo parte da comunidade LGBTQ+ ou não, passar uma noite muito divertida no clube gay mais antigo da capital irlandesa.
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