A Irlanda ainda guarda traços das civilizações celtas de forma evidente até os dias de hoje. A rica mitologia desses povos alimenta histórias como as do Rei Artur, Avalon e também a Espada de Escalibur.
A cultura celta, embora recheada de rituais até hoje desconhecidos e polêmicos, era uma das mais avançadas do seu tempo. Isso porque os celtas tinham traços artísticos muito fortes e conheciam bem a astrologia e a astronomia. Para realizar seus rituais e canalizar as energias mágicas, eles criaram alguns símbolos que são referência na Irlanda até hoje. Com certeza, você já viu ou ainda vai ver alguns deles pela Ilha. Como os celtas deixaram pouca coisa escrita, é difícil precisar o significado deles. Muitos são apenas palpites, mas despertam curiosidade e encanto.
Os espirais são uma grande marca da cultura celta. Representam o movimento da energia, as fases cíclicas e são símbolos poderosos. Podem aparecer simples, duplos ou triplos. Estão presentes em várias expressões religiosas e culturais, inclusive na cultura grega. Podem ser representados em sentido horário ou anti-horário.
A junção de três espirais é um antigo símbolo indo-europeu, também usado pelos germânicos e gregos. O número 3 era considerado sagrado pelos celtas e a tríade está repleta de significados diferentes: o céu, o mar e a terra; o corpo, a mente e o espírito; primavera, verão e inverno; as três faces da deusa: donzela, mãe e anciã; o nascimento, a vida e a morte. Em todos eles, há a representação do movimento e do equilíbrio.
Novamente uma tríade, as três pontas entrelaçadas estão associadas à deusa-mãe. Mais tarde foi adotado pelos cristãos para simbolizar a santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Outras representações desses nós também são encontradas em peças de arte celtas, com diferentes significados. Acredita-se que os nós representam a ligação entre as energias da natureza.
A cruz é um símbolo antigo que surgiu muito antes do cristianismo. As interpretações da simbologia da cruz celta, que leva um círculo no centro, são várias e divergentes. Na Irlanda, uma lenda muito conhecida diz que São Patrício misturou a cruz católica ao círculo, que seria o símbolo do Sol, cultuado pelos pagãos da época. Outras histórias, dizem que o círculo é apenas um símbolo da eternidade – ou ainda que a cruz sobre o anel representa a repressão do catolicismo às religiões pagãs. Outros historiadores alimentam a crença de que a cruz celta é um símbolo pagão, criado pelos celtas e “roubado” pelos cristãos.
Como os celtas reverenciavam a natureza, as árvores eram sagradas para eles. As raízes cravadas na terra e o ciclo da vida representado na árvore eram fortes simbologias. Porém a árvore da vida não é exclusividade dos celtas. Assim como outros símbolos, ela aparece em uma infinidade de culturas e religiões.
Fontes: A cura pelo Reiki, The Everything Celtic Wisdom Book, Stephen Walker – Celt Arts.
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