Sabe quando você compra um eletrodoméstico caro e ele dura apenas quatro ou cinco anos? Não dá uma sensação de impotência ter que comprar outro em um período de tempo tão curto? Pois é… Isso deve mudar em países da União Europeia em breve.
Além do motivo óbvio de enganar o consumidor, o bloco também está pensando no meio ambiente, já que, em vez de consertar aparelhos eletrônicos e domésticos, a população compra novos e descarta os quebrados e velhos. Essas novas normas ajudariam na redução das emissões de carbono e no uso mais racional dos recursos naturais.
De acordo com reportagem da BBC News, a ideia dos ministros da UE é introduzir novas normas que vão obrigar as indústrias a criarem produtos duráveis e que sejam mais fáceis de consertar. Isso significa que TVs, geladeiras, micro-ondas, lava-louças, máquinas de lavar roupa, entre outros bens serão englobados nessa proposta.
Hoje, as próprias empresas podem controlar como seus produtos elétricos devem ser reparados, apenas com assistência técnica autorizada. Isso encarece o processo e faz com que os clientes optem pela compra de um novo. Campanhas de entidades da sociedade civil reclamaram e, agora, o bloco deve criar normas sobre o assunto.
A BBC News mostrou que a Agência Europeia do Ambiente quer incluir produtos de alta tecnologia como smartphones e impressoras, que também são fabricados com prazo de validade.
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