Obrigatória para quem quer viajar para determinados países, até então a vacina contra a febre amarela era válida por dez anos, sendo que após esse período era necessário tomar uma dose de reforço.
O que muda é que, desde o último mês de julho, quem está imunizado contra a doença não precisa mais se preocupar em tomar o reforço. Isso acontece porque a Organização Mundial de Saúde estendeu o prazo de proteção fornecida pela vacina para toda a vida da pessoa imunizada.
A regra é válida para quem vai embarcar para um dos países onde a vacinação é um dos requerimentos para a entrada. Nesse caso, o turista deve apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela, que a partir de agora, tanto os já existentes quanto os novos, não possuem data de expiração, independentemente da data em que foram emitidos.
Entretanto, vale ressaltar que, de acordo com a OMS, essa alteração afeta apenas o que os países podem cobrar do viajante internacional como requisito de entrada nas suas fronteiras. Assim, cada nação continua sendo livre para fazer suas próprias exigências no que diz respeito a vacinação e revacinação dos seus próprios habitantes.
Quando a vacina contra a febre amarela foi lançada, os cientistas não conseguiram definir o tempo exato que ela agiria no corpo humano. Por essa razão foi estabelecido um consenso, assinado por 196 países na Regulação Internacional de Saúde (IHR), de que um reforço da vacina seria necessário a cada dez anos.
Entretanto, desde 2005 evidências vêm mostrando que, uma vez imunizada contra a doença, a pessoa permanece protegida por muito mais que dez anos. Em maio de 2014, especialistas determinaram que uma dose da vacina protege por toda a vida da pessoa. Foi então que a OMS deu dois anos para que os países se adaptassem a essa mudança, que entrou em vigor efetivamente em julho de 2016.
Devido ao fato de a vacina contra a febre amarela só oferecer proteção efetiva contra a doença 10 dias após a administração da dose, se você tem viagem marcada para um dos locais em que a vacina é obrigatória, é muito importante se programar para tomá-la com antecedência.
Outro fator importante para quem precisa tomar a vacina para viajar, é que de nada adianta tomar a dose se não tiver o certificado internacional emitido. Esse documento pode ser adquirido em diversos pontos do Brasil, como no Hospital das Clínicas, por exemplo. Se você está em Dublin e pretende viajar para um dos destinos em que a imunização é obrigatória, esse certificado pode ser adquirido em diversas clínicas particulares ao redor da cidade e a dose custa, em média, 40 euros.
Se você não tem certeza se o destino das suas férias está entre os que são obrigatórios tomar vacina contra a doença, confira a lista completa aqui.
Revisado por Tarcísio Junior
Imagens via Shutterstock
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