Faltando menos de um mês para minha viagem, me questiono se vale a pena continuar estudando inglês ou não. Para falar a verdade, a ansiedade é tanta que nem consigo mais ficar sentada nas aulas. Fico só me perguntando: – Será que este conteúdo será útil na hora decisiva?
Para criar uma estratégia eficaz nesses últimos dias em solo brasileiro, resolvi buscar a ajuda de professores e amigos que já passaram por essa experiência. Grande parte do que eles falaram, eu coloquei em prática, mesmo ainda não estando tão confiante. De qualquer maneira, não creio que não ficarei como Tom Hanks no filme “O Terminal”, ou seja, perdida.
Nas conversas, um ponto foi convergente: as primeiras duas semanas são mais difíceis – e mesmo quem fala fluentemente tem certa dificuldade.
Todos também foram unânimes ao afirmar que quanto mais se sabe, mais rápido você se integrará à cidade, tornando-se um forte concorrente às melhores oportunidades de trabalho.
Como fazemos um contrato por semestre na escola de inglês onde estudo, optei por continuar as aulas, afinal já está pago mesmo. Continuo com o mesmo método, porém, estou ouvindo as lições e praticando mais em casa e sozinha. Às vezes fico com receio de estar construindo alguma frase errada, porém não vejo isto como algo limitante para o meu processo. É como brincar de teatro.
Consegui contratar uma professora particular por um preço bem bacana. Ela conversa comigo sobre vários temas e vai me corrigindo no decorrer do diálogo. Para que as coisas não ficassem tão soltas, também trabalhamos algumas perguntas que costumam ser usadas em testes como TOEFL e IELTS (este segundo será aplicado na minha escola de inglês, quando eu estiver na Irlanda). As aulas são de uma hora e nelas tenho a oportunidade de ver alguns pontos que posso corrigir de imediato.
Meu professor indicou as séries do Netflix, desde que com áudio e legendas em inglês. À princípio, ele me orientou a assistir “House of Cards”, mas não deu certo. Primeiro, que eu não gosto da série (e me sinto um E.T. por isto) e, segundo, porque os diálogos eram muito longos e rápidos.
Conversei sobre esse problema com um amigo que está em Dublin, e ele me indicou “How I Met Your Mother”, porque tem diálogos mais comuns e usuais no dia a dia. Eu acatei a sugestão e ainda acrescentei “Gilmore Girls”.
Ao usar os seriados, fiquem atentos para não pegar séries com muitas gírias ou com diálogos em contextos arcaicos, como “Vikings”, por exemplo.
Outra indicação bem legal foram os vídeos de história em inglês do YouTube (Learn English Through Story). Existem diversos textos e com vários níveis. Além disso, você também pode ouvir pelo celular quando estiver de bobeira. Ajuda bastante!
Dentro do processo de preparação, entendi que não preciso ter medo de errar, mas tenho que me esforçar para fazer o correto. Afinal de contas, o objetivo da viagem é aprender e se fosse fácil, não seria um desafio.
Então, vamos que vamos. Irlanda, sua linda, estou chegando!
Revisado por Tarcísio Junior
Imagens via Shutterstock
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