O visco de Natal (em inglês, “mistletoe”) é considerado uma planta tradicional em muitos países, já que ela faz parte de uma tradição bem específica.
Beijar embaixo do visco remonta a várias culturas e tem suas raízes na simbologia associadas a essa planta específica.
O visco é uma planta que, na tradição europeia, tem sido historicamente considerada como um símbolo de boa sorte, amor e prosperidade.
Essa tradição é frequentemente associada ao Natal, onde é comum decorar casas com ramos de visco.
Vamos saber mais como seguir essa superstição natalina.
O visco é uma planta parasita. Ele não cresce no chão, mas nas árvores, incluindo carvalhos.
Para os antigos celtas, que tinham uma predileção por carvalhos, o visco era uma planta sagrada.
Quando o inverno chegava e os galhos esqueléticos de grandes carvalhos e outras árvores de folhas ficavam desfolhados, o visco permanecia, verde e vivaz.
Dada a posição especial do visco, uma cerimônia druídica se desenvolvia ao seu redor das árvores. E daí surgem as raízes do ritual do beijo embaixo de um visco de Natal.
A tradição de beijar embaixo do visco durante o Natal foi incorporada às celebrações festivas, especialmente nos países de origem anglo-saxônica.
Diz-se que, se um casal se beijar embaixo do visco, terá boa sorte e um relacionamento próspero no futuro. Essa prática simboliza a celebração do amor e da união durante a temporada festiva.
O hábito de beijar alguém embaixo do visco durante a época natalina tem origens pagãs e mitológicas.
A mais antiga descrição escrita dos celtas usando o visco como parte de uma cerimônia religiosa vem do famoso filósofo natural romano Plínio, o Velho, que era famoso por sua obra-prima do século I, “Naturalis Historia”.
Ele dizia que os druidas, líderes religiosos celtas, consideravam o visco sagrado, em especial os que cresciam em carvalhos.
Plínio descreve a cerimônia, na qual um druida, vestido com uma túnica branca, sobe em uma árvore de carvalho sagrada e corta o visco com uma foice dourada. Uma oração é proferida e dois bovinos brancos, “cujos chifres nunca foram amarrados”, são sacrificados.
Nada romântico, não é mesmo?
Mas seria daí o surgimento da tradição que até hoje ainda é realizada em boa parte da Europa.
Na mitologia nórdica, o visco era considerado uma planta sagrada associada ao deus do amor, Balder.
A lenda conta que Balder foi morto por uma flecha feita de visco, mas depois foi revivido, e a planta foi considerada um símbolo de amor e renascimento.
A prática de se beijar sob o visco, como a conhecemos hoje, teria surgido na Inglaterra entre 1720 e 1784, de acordo com o historiador Mark Forsyth.
Para ele, não haveria uma explicação definitiva para seu início, mas a tradição pode ter evoluído a partir do contexto de crenças populares já citadas.
Curiosamente, na Áustria, há uma tradição semelhante na véspera de Ano Novo, que envolve beijos sob ramos de pinheiro decorados. Embora não seja idêntica à tradição britânica, sugere uma possível influência celta em uma região que também teve traços da cultura celta em sua história.
Assim, a prática de beijar sob o visco pode ter evoluído de uma planta sagrada para os celtas, associada à fertilidade e adivinhação, para uma tradição romântica no contexto do Natal.
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Além disso, o visco é muitas vezes associado à fertilidade e à abundância, o que reforça a ideia de que o beijo sob essa planta pode trazer prosperidade e felicidade ao casal.
A tradição do beijo sob o visco também é vista como uma maneira de selar os votos de amor e carinho, criando memórias significativas durante as festividades natalinas.
É importante notar que as tradições variam em diferentes culturas e regiões, e o significado exato do beijo sob o visco pode diferir ligeiramente de uma comunidade para outra.
No entanto, em geral, essa prática é uma expressão simbólica de afeto, boa sorte e esperança para o futuro, incorporando elementos mitológicos e culturais que atravessaram gerações.
Não necessariamente. Primeiro, porque o visco não é uma planta natural da Irlanda. Depois, que a prática era mais comum na grã-bretanha, apesar de ter tido reflexos em terras irlandesas.
De qualquer forma, pela origem celta, a superstição já apareceu em canções que ecoaram por terras irlandesas e há quem pratique o ato de beijar o parceiro ou parceira embaixo de um ramo de visco — just in case!
Mas não é incomum encontrar o “mistletoe” e sua famosa tradição em canções tocadas na Irlanda, principalmente no Natal.
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