Os vistos na Nova Zelândia permitem que estrangeiros visitem o país a turismo ou morem na ilha com fins de estudo e trabalho. Vamos explicar sobre cada um deles neste artigo. Acompanhe!
Quando se fala em Nova Zelândia, o nome soa distante. E é! São mais de 15 horas de voo do Brasil até a Oceania, continente onde o pequeno país se situa, ao lado da Austrália e Nova Guiné. Porém, a Nova Zelândia está cada vez mais popular entre os brasileiros, seja como destino de férias, seja para estudar inglês, investir no ensino superior ou, mesmo, por interesses profissionais.
Hoje, são mais de 6.600 brasileiros vivendo na ilha, de acordo com o Censo do país de 2018, 4,5 vezes mais que 12 anos antes. Mas, assim como todo país, existem regras rígidas de imigração e vários tipos de vistos na Nova Zelândia, seja para para estudar, seja para trabalhar.
Assim como o dólar australiano, o dólar neozelandês é sempre muito mais barato do que o euro e o dólar americano, tornando a Nova Zelândia uma opção popular e mais acessível para quem deseja fazer cursos rápidos.
Os brasileiros que queiram passar até três meses no país precisa tirar visto prévio para viajar à Nova Zelândia antes de ir e pode, inclusive, usar esse período para estudar inglês.
O Brasil faz parte de países que considerados “visa waiver countries” e por isso é preciso solicitar o visto NZeTA. Uma solicitação NZeTA custa 9 dólares neozelandêns via aplicativo ou 12 online. É preciso também pagar uma taxa IVL de 35 NZD dólar.
É preciso ter pelo menos NZ $ 1.000 para cada mês de estadia na Nova Zelândia sem acomodação já paga ou NZ $ 400 com prova de acomodação. Podem ser solicitadas evidências de que você terá acesso aos seus fundos quando chegar à Nova Zelândia.
Outras questões também devem ser provadas como um ticket de retorno de voo.
Saiba mais no site da imigração da Nova Zelândia onde há informações específicas para brasileiros.
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O visto na Nova Zelândia para estudantes é muito parecido com o que a Irlanda oferece, com a diferença do tempo de permanência maior, de um ano, e a forma de solicitação, que deve ser realizada ainda no Brasil, pelo sistema online da imigração da Nova Zelândia.
Os estudantes podem trabalhar 20 horas semanais durante o período do curso, que também deve ter 20 horas de duração por semana e ser nível C1, ou seja, cursos certificados de escola autorizada e com qualidade comprovada pelo governo via NZQA (New Zealand Qualification Authority), autoridade que zela pela qualidade educacional.
Também é possível fazer curso superior em escolas reconhecidas pela NZQA. Nas férias, os estudantes podem trabalhar durante 40 horas semanais. Igualzinho ao que acontece na Irlanda.
Pessoas interessadas em visto na Nova Zelândia para trabalhar podem conseguir autorização em diversas situações. Entre as mais comuns para brasileiros, estão aquelas em que o tipo de conhecimento conta para o país permitir o trabalho, o chamado Skilled Migrant Category Resident Visa.
A Nova Zelândia convida as pessoas que têm conhecimentos específicos que possam contribuir com a economia.
Você pode pesquisar se a sua profissão e qualificação estão na lista daquelas que o país demanda, as chamadas “critical skills”. Porém, de nada adianta ter o conhecimento se nenhuma vaga estiver no gatilho.
É preciso aplicar para um trabalho ou ter uma oferta de emprego antes de sair do Brasil e comprovar isso na hora de aplicar o visto e na imigração. A idade possível para esse tipo de visto é de, até, 55 anos.
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Pessoas que têm um relacionamento com um brasileiro que já tem o visto de trabalho ou estudo (pós-graduação) também podem ter um visto específico para permanecer no país no mesmo período em que seu parceiro. Além disso, poderão estudar durante três meses e trabalhar.
Não é preciso ser casado no papel, basta comprovar a união estável. Sendo assim, a opção abrange também namorados e namoradas. Quem sabe a sua vida não se torna uma mega-aventura como a do William, que levou a ex em uma viagem de van pela Nova Zelândia e tem relatado tudo para o E-Dublin.
A Nova Zelândia apresenta um programa que oferece, anualmente, cerca de 300 vagas para brasileiros interessados em estudar seis meses e trabalhar 12 meses no país durante um ano.
Os candidatos devem ter entre 18 e 30 anos e passar por uma avaliação que vai pontuar e escolher aqueles que poderão ter o visto.
É necessária a comprovação de renda de 4,2 mil dólares neozelandeses (cerca de 12 mil reais) na conta para garantir a estadia. Mas as aplicações estão temporariamente suspensas por conta da pandemia da Covid-19. No entanto, é possível ficar de olho no site de imigração da Nova Zelândia.
É possível renovar todos os tipos de visto na Nova Zelândia. Turistas (ou estudantes com menos de 3 meses de curso) podem renovar até nove meses, dependendo do motivo e aceitação da imigração.
O visto de estudante que ultrapasse os três meses, até um ano, pode ser renovado quantas vezes o estudante desejar continuar matriculado em uma escola, em período integral. Já o visto de trabalho tem o mesmo período que o contrato do trabalhador, sendo renovado dependendo de novos contratos.
Também é possível mudar de visto, ou seja, um estudante que conseguiu um trabalho poderá requerer a mudança para um visto de trabalho.
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Os vistos para estudar, trabalhar e viver na Nova Zelândia têm especificidades diversas e compreendem uma gama de informações diferentes para cada tipo de visto e pessoa.
Por isso, o site da imigração do país colocou no ar um sistema onde é possível detalhar o objetivo de ir até a Nova Zelândia e como isso é possível. Basta acessar o setor de imigração e visto e preencher as informações necessárias.
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