Se depois de uma robusta carreira profissional você pensa mesmo em viver o “sonho americano”, trabalhar nos Estados Unidos pode ser possível. Mesmo para estagiários, o mercado tem opções. Já para o mercado profissional, apesar de bastante restrito, o governo americano disponibiliza algumas opções de visto para a atuação de expatriados.
Como em outros países, a fluência no idioma oficial é obrigatória, além de excelentes qualificações acadêmicas e experiência profissional – especializações são muito valiosas. Outra conduta louvada pelo americano é o empreendedorismo – atue em seu cargo como se a empresa fosse sua! Aliás, o americano valoriza muito a flexibilidade do brasileiro para o trabalho em equipe – mais um diferencial! Portanto, estude a cultura americana e, principalmente, pesquise sobre a empresa na qual quer atuar para aperfeiçoar suas habilidades comportamentais.
Uma pesquisa da Career Builder revela o interesse de empresas americanas na contratação de estrangeiros e entre as áreas em destaque, estão várias opções em TI, como Engenharia de Software – o mercado é amplo em certificações que são reconhecidas mundialmente -, assim como outras especialidades para os engenheiros, advogados, administradores, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, vendas, analistas financeiros e médicos veterinários.
Dallas (Texas), Los Angeles e San José (Califórnia) despontam como as cidades com mercado de trabalho aquecido, seguidas por Miami (Flórida), Atlanta (Geórgia), San Francisco e Riverside (Califórnia) e embora ainda existam dúvidas sobre o governo Trump, a economia americana permanece sólida em seu desenvolvimento.
Segundo a consultoria Hayman-Woodward, os Estados Unidos possuem mais de 180 tipos de vistos. E o maior erro ao se tentar tirar o visto de trabalho é a falta de conhecimento da burocracia local, que prejudica o processo.
O visto L-1, o qual o aplicante deve estar ligado à uma empresa no Brasil para solicitar e renovar o visto, permite que estrangeiros entrem nos Estados Unidos para abrir uma filial de uma empresa já estabelecida no país de origem. O interessado deve ser um gerente, executivo ou profissional com conhecimento indispensável e especializado para implantar a empresa em território americano, além de ter trabalhado na empresa por pelo menos um ano nos últimos três anos.
Uma outra possibilidade disponível é a categoria O-1. Essa opção é voltada para profissionais que possuem habilidades extraordinárias, ou seja, uma pessoa que se destaca em seu campo de atuação. Pode ser na área de artes, esportes, nos campos da medicina, ciências ou negócios.
Trabalhar como consultor e ter sua própria empresa também pode ser um dos caminhos a considerar, principalmente para brasileiros com dupla cidadania, para conquistar o visto.
Há opções temporárias para estudantes durante o intercâmbio ou por meio do Summer Work Travel, um programa entre Brasil e Estados Unidos que oferece vagas de trabalho para que estudantes universitários durante as férias de verão. É necessário estar matriculado em uma universidade, ter cursado pelo menos um semestre, ter inglês fluente e não perder aulas para trabalhar. O programa costuma durar entre 3 e 4 meses. Até 30 dias depois de terminar o trabalho, o estudante pode viajar pelo país.
Para mais informações e outras dúvidas, acesse o site oficial da embaixada americana.
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